O evento marcava a comemoração do aniversário de 25 anos do UFC e teve grandes lutas e nocautes. O confronto entre Skelly e o estreante Moffett, no entanto, terminou de forma controversa quando Moffett pegou o adversário num triângulo de mão. O árbitro Tim Mills encerrou o combate como finalização, apesar de Skelly não ter batido em desistência ou ter apagado.

Chas Skelly imediatamente protestou veementemente. O momento decisivo da luta foi revisto pelo árbitro e por representantes da comissão atlética em seguida, mas o resultado foi mantido na ocasião. Skelly e sua equipe entraram com um protesto para rever a decisão. Quase dois anos depois, veio o reconhecimento da comissão de que ele não deveria ter perdido a luta.

“Ao rever o vídeo da luta por inteiro, além do vídeo fornecido por você (Skelly), concluí que a mecânica do árbitro ajudou em criar um encerramento prematuro da luta, o que resultou numa decisão incorreta para esta luta. Apesar de eu não ver malícia nas ações do árbitro nesta situação, é minha opinião que (…) uma defesa apropriada estava sendo empregada e que a sequência deveria ter sido permitir que ela seguisse. Não havia indicação que a tentativa de finalização resultou em você se submeter verbalmente ou ser posto inconsciente”, disse Tony Cummings, diretor do Escritório de Esportes Combativos de Colorado, no comunicado enviado a Skelly.

O peso-pena Chas Skelly, 35, se recuperou da polêmica com uma vitória sobre Jordan Griffin em setembro do ano passado. Bobby Moffett, 30, perdeu suas duas lutas seguintes e acabou cortado pelo UFC.