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Descentralização dos serviços de saúde no Amazonas é debatido pela Susam

Responsável por coordenar os processos de organização do sistema de saúde no território estadual, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) vem promovendo debates com órgãos de diferentes esferas com o objetivo de conhecer e compartilhar experiências que possam ajudar nos projetos de regionalização dos serviços de saúde.

De acordo com a chefe do Departamento de Planejamento e Gestão da Susam, Radija Lopes, o desafio de descentralizar os serviços de saúde no Estado é grande. Ela lembra que o Estado tem investido em telessaúde e em atendimentos itinerantes, por exemplo. Mas, para que isso aconteça, Radija Lopes afirma que é importante que toda a rede de saúde, municipal e estadual, se envolva no debate de políticas que superem as barreiras regionais que ainda dificultam o acesso gratuito e universal à saúde.

Geografia, comunicação, recursos humanos e econômicos são algumas dessas barreiras, segundo Radija Lopes.

Nesse caminho, o Departamento de Planejamento e Gestão da Susam (Deplan) vem realizando uma serie de debates sobre o processo de regionalização da saúde no Amazonas. Segundo a chefe do Deplan, a idéia é reunir experiências exitosas praticadas por órgãos de diferentes áreas que possam contribuir ao grande desafio que é descentralizar os serviços de saúde na região.

Mais de 60 profissionais da capital e do interior, de instituições federais, estaduais, e prefeituras, participaram no último final de semana de fevereiro, da primeira Oficina “Retomada do Processo de Regionalização da Saúde no Amazonas – Repensando a Saúde no Território”.

Uma das instituições aceitou compartilha sua experiência em promover políticas públicas no interior do Estado, com a Susam, foi a Ufam – Universidade Federal do Amazonas. O professor Edson de Oliveira Andrade, do curso medicina da universidade, participou do debate e afirmou que é compromisso da instituição participar de todo debate que possa contribuir para o desenvolvimento da região.

Edson de Oliveira Andrade defende que quando se fala em assistência à saúde deve se pensar para além da ação dos profissionais que atuam no atendimento da população.

Na opinião dele, assistência à saúde é um processo de conquista da cidadania. Segundo ele, o indivíduo que tem plena capacidade de avaliar seu meio, suas circunstâncias sociais, é um indivíduo mais preparado para trabalhar sua saúde.

Edson de Oliveira Andrade afirma que hoje a saúde é vista como um processo social, que envolve competências sociais que superam a antiga visão setorizada.

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