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Derrota na Champions League impõe a Jorge Jesus pressão que não teria no Flamengo

Rio de Janeiro

A primeira declaração de Jorge Jesus depois da eliminação do Benfica, na Champions League, foi: “Continuo a penar que íamos chegar longe.” O futuro do pretérito já virou passado. O Benfica não foi longe e isto impõe a Jorge Jesus uma pressão que não teria se permanecesse no Flamengo. No Brasil, ele lutaria pelo título da Libertadores e pelo bicampeonato brasileiro. Na Europa, ele sonhou fazer grande campanha na Champions. Só tem agora o Campeonato Português e a Liga Europa.

Não será pouco se conquistar o segundo torneio em importância no continente. Bateu na trave com dois vice-campeonatos da Liga Europa, em 2013 e 2014, pelo Benfica. Mas até mesmo o noticiário dos jornais portugueses indica como o prêmio de consolação importa menos: “Uma equipa de milhões para a liga dos tostões”, escreveu o diário A Bola.

Vencer a Liga Europa quebraria o tabu de Bela Gutman, que deixou a Luz afirmando que o Benfica não voltaria a vencer no continente nem em cem anos. Por mais que se referisse à Copa da Europa — hoje Champions League — ganhar taças continentais também é vencer a velha Copa da Uefa, atual Liga Europa.

Benfica é eliminado no retorno do técnico Jorge Jesus às competições oficiais

Inicialmente, a informação era de que Jorge Jesus teria assinado com o Benfica por três temporadas. Serão só duas, o que aumenta a pressão. Só uma chance de chegar às semifinais da Champions, só duas hipóteses de levantar a Liga Europa, e o Campeonato Português que venceu três vezes parece quase obrigação.

Além disso, a oposição cobra a diretoria por montar um time além das condições econômicas da maior torcida de Portugal. Sua vida não vai ser fácil, como imaginou ao voltar a Lisboa.

(Com informações do Blog do PVC).

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