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Portal da CBN Manaus
Foram necessárias nove mortes por afogamento, nos últimos três meses, para que o poder público tomasse uma atitude e decidisse pela interdição da praia permanente da Ponta Negra, na zona Oeste de Manaus. O anúncio da interdição foi feito no final da tarde dessa quarta-feira (12) , pela Secretaria da Segrança ública do Amazonas (SSP), apos reuniões realizads por órgãos estaduais e municipais, no Gabinete de Gestão Integrada(GGI).
De acordo com a SSP, o objetivo é melhorar as condições de segurança para os banhistas, “conforme já previsto no projeto inicial”. Nos últimos meses, após a entrega do balneário, um grande número de pessoas passou a freqüentar o local, inclusive à noite. Por conta do horário, das bebidas, drogas e até mesmo do desconhecimento do terreno da praia permanente, nove pessoas acabaram morrendo.
Estabeleceu-se, então, uma discussão sobre a possibilidade ou não, da presença de homens do Corpo de Bombeiros. Sem uma definição, as mortes foram acontecendo, até a decisão de interidtar o balneário, o mais importante da capital.
A reforma da Ponta Negra custou, até agora, R$ 12 milhões ao contribuinte e faz parte da revitalização do complexo. Com a conclusão da segunda etapa, que deve acontecer até o ano que vem, as obras deve chegar ao total de R$ 29 milhões aos cofres públicos.
