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Cuéllar pede paciência em meio à cobrança por Arrascaeta titular no Flamengo: “Período de adaptação”

Por Thiago Lima — Rio de Janeiro

A pressão pela entrada de Arrascaeta, contratação mais cara da história do Flamengo por cerca de R$ 80 milhões, no time titular de Abel Braga segue como principal pauta da semana no clube. Nesta sexta-feira, na primeira entrevista coletiva após a derrota para o Peñarol, do Uruguai, na Libertadores, o também gringo Cuéllar entrou no tema e pediu calma em meio à cobrança da torcida. Ele acredita que o meia uruguaio ainda está se adaptando e defendeu o técnico das críticas:

– O Arrascaeta todo mundo conhece, é um jogador de muita qualidade, mas o professor achou que não era jogo para ele. Obviamente ele sabe mais um pouco ali de fora, fazendo a leitura. Outros companheiros de qualidade ficaram no banco, é natural, decisão do treinador. Não pode entrar nesse tipo de cobrança da torcida. O entrosamento é normal, foram só três meses, ainda está conhecendo os companheiros. Obviamente tem o período de adaptação, um mínimo de seis meses. Tenho certeza que ele vai ficar muito tempo aqui e demonstrar sua qualidade.

Abel vem sofrendo pressão para Arrascaeta ser titular no Flamengo — Foto: Alexandre Vidal / FlamengoAbel vem sofrendo pressão para Arrascaeta ser titular no Flamengo — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Abel vem sofrendo pressão para Arrascaeta ser titular no Flamengo — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Confira outros trechos da entrevista:

PESO DO FLA-FLU PÓS-DERROTA
– Jogo muito difícil, mas já mostramos que temos um elenco qualificado. O peso vai ser o mesmo se tivesse ganhado o jogo passado ou um resultado adverso como tivemos. Temos obrigação, sim, de ganhar o Carioca, mas não ser um peso a mais. Saber lidar com esse tipo de pressão.

VANTAGEM DO EMPATE
– Não significa nada, a gente não entra em campo pensando em empatar. É uma regra do torneio que temos a favor e não atrapalha para nós dentro do campo. Temos que entrar pensando em ganhar, fazer um bom jogo que leve a gente à decisão.

POUPAR OU JOGAR?
– Estamos à disposição do treinador. Se precisar da gente no Fla-Flu, depois na quinta (Libertadores) e de novo na decisão, tomara que consiga um resultado contra o Fluminense, vamos estar à disposição. A gente sempre levou o Carioca com seriedade e temos elenco para jogar as competições.

1º JOGO DECISIVO
– Obviamente muda pelo regulamento, até um pouco complicado de entender. Mas estamos focados para classificar. Margem de erro é média, não é tão curta como em outras ocasiões. Jogar no Flamengo sempre tem um pouco de pressão a mais.

QUARTO FLA-FLU DO ANO
– Para mim é muito ruim enfrentar uma equipe muitas vezes no ano, ainda tem Brasileiro pela frente, então serão seis ou sete jogos. Não acho saudável para a performance do jogo. Você enfrenta as mesmas coisas do jogo passado, mas temos que nos adaptar à regra do torneio.

FLA-FLUS PILHADOS
– Não é saudável jogar tantas vezes contra o mesmo time. Acho insano isso. No primeiro não teve (clima pesado), no segundo já teve um pouco e no terceiro mais. No quarto ainda não sabemos como vai ser. Mas fica um pouco chato enfrentar mesmo rival, acaba se irritando ainda mais.

LIÇÃO DA LIBERTADORES
– A lição que ficou para mim é, se não der para ganhar jogando bem mal ou regular, é não perder. É uma competição totalmente diferente do Brasileiro. Esse jogo não tem que pensar em empate, e sim na vitória. Se no final não puder ganhar, é não perder.

GOL APÓS SAÍDA DE ARÃO
– O gol foi quando estávamos com um a menos, se o Gabriel estivesse iria fechar o cruzamento. A mudança do Arão não teve nada a ver com gol, entrou um cara mais ofensivo, a gente estava precisando ganhar o jogo. Achei normal a troca.

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