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Cruzeiro ainda precisa pagar multa de Adilson Batista; débito inclui bonificação por acesso

Por Gabriel Duarte — de Belo Horizonte

O Cruzeiro convive com uma série de débitos com clubes, jogadores, parceiros e também treinadores. Adilson Batista não escapou de entrar nesta lista. O técnico, que deixou o clube em 15 de março, ainda não recebeu o valor de R$ 500 mil, referente à multa pela rescisão contrato. Mas este valor pode aumentar.

Segundo apurou o GloboEsporte.com, Adilson Batista também teria direito a um bônus em caso de acesso do Cruzeiro à Série B do Brasileiro. O valor previsto é de R$ 150 mil. No entendimento do clube, este valor entra também ainda como débito com o treinador.

Adilson Batista deixou o Cruzeiro em março — Foto: Gustavo AleixoAdilson Batista deixou o Cruzeiro em março — Foto: Gustavo Aleixo

Adilson Batista deixou o Cruzeiro em março — Foto: Gustavo Aleixo

Adilson e Cruzeiro discutiram a forma de pagamento da multa logo após a demissão do treinador. Entretanto, o valor ainda não foi pago pelo clube mineiro. E, provavelmente, será uma das heranças deixadas para o novo presidente celeste, que assumirá o posto em junho.

O treinador cruzeirense é mais um a entrar na lista daqueles que ainda precisam receber do clube. Ainda há débitos com o português Paulo Bento, em caso até levado à Fifa, e também os que estiveram no clube ano passado: Mano Menezes, Rogério Ceni e Abel Braga.

Adilson Batista deixou o Cruzeiro em 15 de março, após derrota por 1 a 0 para o Coimbra, com o time fora do G-4 do Campeonato Mineiro. A segunda passagem dele pela Raposa durou menos de três meses. O técnico assumiu o cargo em 29 de novembro do ano passado e chegou com o objetivo de livrar o clube da queda para a Série B.

Entretanto, não conseguiu. Perdeu para Vasco (1 a 0), Grêmio (2 a 0) e Palmeiras (2 a 0), e o Cruzeiro acabou sendo rebaixado pela primeira vez. Em 2020, com um time amplamente modificado e repleto de jovens, foram 12 partidas, com quatro vitórias (Boa Esporte, Villa Nova, Tupynambás e Uberlândia – todos pelo Campeonato Mineiro), quatro empates (América-MG e Patrocinense, no Mineiro; São Raimundo-RR e Boa Esporte, pela Copa do Brasil) e quatro derrotas (Tombense, Atlético-MG e Coimbra, pelo Estadual, além de CRB, na Copa do Brasil).

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