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Criança é levada a hospital apenas com o braço quebrado e acaba morta por superdosagem de anestésico em Manicoré-AM

O caso gerou revolta nos moradores da cidade de Manicoré, município do Interior do Amazonas.

De acordo com a dona de casa, Sandy Freitas, ela, o marido e os dois filhos se envolveram num acidente de trânsito no dia 18 de fevereiro, no bairro 11 de maio, zona sul da cidade.

Segundo Sandy, o marido dela fraturou a perna esquerda e o filho Saymon Gabriel, de seis anos, fraturou o braço esquerdo. A família foi socorrida e levada para o hospital Regional Dr. Hamilton Maia Cidade.

Sandy conta, ainda, que o marido foi atendido rapidamente. Já Saymon ficou aguardando atendimento por quase quatro dias. Ele estava bem de saúde, apesar das dores no braço fraturado. Na noite do último sábado (20), o médico Samir Mamede resolveu atender Saymon. A ausência do procedimento pré-operatório gerou desconfiança em Sandy.

“Nem perguntou se o meu filho tinha comido nem nada; se tava de barriga cheia. Ele falou que ia dar uma pequena anestesia. Sendo que, quando entramos lá, eles estavam assistindo o YouTube. Estavam assistindo entre si como se preparava uma anestesia. Eu vi que estavam estudando com o médico do YoTube. Foi quando ele      … O que é que vão fazer com meu filho, Senhor? Foi quando ele pegou e aplicou as injeções e ele fala ‘Meu Deus, mas como não tá pegando anestesia nesse menino?”

Sandy revela que contabilizou pelo menos quatro doses de anestesia no soro de Saymon, o que pode ter ocasionado, segundo ela, uma superdosagem no corpo do menino e consequentemente uma parada cardíaca.

“E ali naquele momento, o coração meu filho começou a pulsar muito forte. Eu coloquei a mão no peito dele e o coração tava fraquinho, já. E eu pensando que só que ele já tinha dormido por causa do sedativo. lá naquela sala, tinha um monte de enfermeiro, o Dr., uma doutora, a diretora do hospital. Foi quando uma enfermeira me comunicou: mana, tira teu filho de lá, porque eles estão fazendo teu filho de cobaia. Eles vão matar teu filho! O tempo todo me escondendo. Meu filho morreu foi 9:30 da manhã e só foram me avisar 10:30.”

Ainda segundo Sandy, o menino morreu 15 minutos depois da última anestesia.

A Reportagem da Rede Tiradentes tentou contato com a direção do Hospital Regional Doutor Hamilton Cidade, no telefone 097-3385-1040, mas as ligações não foram atendidas.

O caso também foi levado ao Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), mas até o fechamento da matéria, não deu retorno.

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