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Criança de nove anos que sonha em ser juiz de Direito realiza sonho de participar de sessão de julgamento

 

A participação foi durante audiência virtual realizada pela 10.ª Vara Criminal, que também contou com a presença de acadêmicos de direito da UEA.

O juiz Áldrin Henrique de Castro Rodrigues, titular da 10.ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, teve duas gratas surpresas na semana passada, durante a realização de audiências virtuais para julgamento de processos. A primeira foi a participação de uma criança de nove anos de idade, o Isac de Oliveira da Silveira Costa, que tinha o sonho de acompanhar uma audiência de julgamento, pois tem interesse em se tornar magistrado quando atingir a maioridade. Empolgado e observando atento a todos os detalhes, o menino não escondeu a emoção de ter participado da sessão, mesmo que no formato virtual, pela internet.

“Quero agradecer ao juiz Áldrin Rodrigues, por ter me deixado participar da audiência. Pra mim se tornou muito esclarecedor e estou muito mais motivado em realizar o sonho de ser juiz. O senhor, a partir de agora, se tornou meu exemplo, e que Deus abençoe sua família e suas decisões. Muito Obrigado!”, disse o pequeno Isac, ao final da audiência.

Para o juiz Áldrin Rodrigues, a participação de Isac foi bem-vinda. O magistrado revelou que também ficou feliz de ter ajudado a criança e seus pais a realizarem esse sonho.

“Avalio como um sentimento natural, a própria vocação que se desenha, talvez pela capacidade de admirar, inexplicavelmente, uma profissão. O ideal seria que as escolas incentivassem mais seus alunos a participarem de atividades dessa natureza. Seria algo inspirador e estimulante para o exercício futuro da cidadania”, comentou.

O menino contou à reportagem do Portal do TJAM que começou a se interessar pela profissão de magistrado aos quatro anos de idade. “Meu pai me contou quais eram as atribuições de algumas profissões e eu achei melhor seguir a profissão de juiz. Desde então, tenho procurado me informar, assisto a filmes e séries e cada vez mais tenho me decidido em seguir nesse caminho”, confirmou Isac, com convicção e pronúncia impecáveis.

A segunda grata surpresa da audiência foi a participação dos acadêmicos de direito da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da disciplina de estágio supervisionado, coordenada pela professora, advogada e jornalista Luziane Figueiredo.

“Após a audiência, a professora Luziane Figueiredo pediu que eu fizesse uma exposição sobre a magistratura, dificuldades e aspectos práticos do cotidiano. Esclareci sobre o papel do juiz perante a sociedade e a garantia da democracia, as responsabilidades. Mas aproveitei, também, e abordei alguns aspectos de natureza prática que poderiam ser vivenciados pelos futuros operadores do Direito; sobre redigir uma petição inicial e o momento em que o advogado deve falar ou pedir uma reunião com o juiz para tratar de processos”, destacou o magistrado.

Segundo a professora Luziane Figueiredo, aos alunos foi possível tirar dúvidas e lançar observações quanto às situações expostas. “Nossas aulas falam, principalmente, da parte prática e, nesse encontro do juiz Aldrin Rodrigues com os alunos, também destacamos o atendimento dos advogados durante a pandemia. Isso gera integração da teoria com a prática. Para os alunos foi muito proveitoso ter participado dessa atividade inerente à carreira que escolheram seguir, e nós só temos a agradecer ao magistrado”, destacou a professora.

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