A Unidade de Internação Provisória foi a que recebeu a maior quantidade de menores no período – 40, sendo 39 meninos.
Manaus – Em janeiro deste ano, 43 menores infratores foram sentenciados pela Justiça do Amazonas a cumprirem medidas socioeducativas de privação de liberdade ou semiliberdade, 19,4% a mais que no mesmo período de 2015, segundo dados do Sistema de Informações Governamentais do Amazonas (E-siga). Dos 83 adolescentes que integravam o sistema, em janeiro, 40 aguardavam julgamento.
A Unidade de Internação Provisória foi a que recebeu a maior quantidade de menores no período, 40, sendo 39 meninos.
O Centro Socioeducativo (CSE) de Internação Masculino Senador Raimundo Parente, voltado ao acolhimento de adolescentes do sexo masculino com faixa etária entre 12 e 15 anos que cumprem medida socioeducativa no regime de privação de liberdade, ocupou o segundo lugar, com 21 internações.
Os adolescentes enquadrados no regime de semiliberdade, ou seja, os que podem estudar durante o dia, mas precisam voltar para a unidade para pernoite, corresponderam a 15 casos. o aumento dos autendimentos foi de 18,7%, com o número de atendidos partindo de 16, no ano passado, para 19, neste ano.
Destinado ao atendimento de meninas com faixa etária entre 12 e 18 anos de idade e, excepcionalmente 21 anos, o CSE Marise Mendes registrou a entrada de sete menores, no primeiro mês do ano.
Crescimento
No comparativo com janeiro do ano passado, quando 36 menores foram sentenciados e 47 aguardavam julgamento, o número de menores infratores setenciados pela Justiça, no Estado, cresceu 19,4%, neste ano.
Em janeiro de 2015, 18 menores integravam o sistema na modalidade semiliberdade, 13 meninos em sistema de provação de liberdade e cinco meninas em privação de liberdade, no CSE Marise Mendes.
Durante o cumprimento da medida socioeducativa, o retorno aos estudos através da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a participação em cursos de informática, panificação, confeitaria, teatro, música e dança são ofertados aos menores. No decorrer do cumprimento da sentença, os jovens são submetidos ainda, semestralmente, a uma avaliação para que possam regredir ou continuar cumprindo a sentença.
Crimes como tráfico de drogas, roubos e furtos e, em menor escala, homicídios e latrocínios estão entre os cometidos por jovens infratores, no Estado.