SAJ passa por modificações para aumentar velocidade
O Sistema de Automação Judiciária (SAJ), ferramenta utilizada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), principal sistema de execução das atividades relacionadas ao judiciário, passou por alterações nas últimas semanas para melhorar a velocidade nas consultas dos dados . Com os ajustes, serviços como: consultas processuais, despachos, audiências,petições e emissões de certidões estão 30% mais rápido do que anteriormente.
As falhas que estavam deixando o sistema mais lento foram identificadas pela equipe técnica do departamento de Informática do TJAM e comunicadas à empresa responsável pelo sistema no final de julho, durante visita do corregedor geral de Justiça do Amazonas, desembargador Yedo Simões, e do diretor de Tecnologia da Informação (TI) do Tribunal, Messias Andrade, à empresa Softplan/Poligraph. “Com isso, foi possível corrigir algumas falhas pontuais em relação às reclamações de acesso ao servidor”, explicou Andrade.
Segundo o corregedor geral de Justiça, desembargador Yedo Simões, outra mudança significativa além da melhora na velocidade do acesso ao Servidor, a partir de agora os próprios analistas do Tribunal já podem controlar os problemas relacionados aos acessos às informações do Judiciário por meio de uma ferramenta de monitoramento. “Nunca os servidores da Tecnologia de Informação puderam monitorar e fazer correções necessárias no sistema. Antes, tudo era demandado para os profissionais da empresa Softplan/ Poligraph e por essa razão alguns problemas não chegavam a ser corrigidos em tempo hábil. Na visita que fizemos à diretoria da empresa, conseguimos resolver várias questões por conta desta ferramenta”, frisou o corregedor.
De acordo com o diretor de TI, Messias Andrade, uma das medidas foi conversar com os responsáveis da empresa para que não fossem feitas alterações sem consultar os analistas do TJAM. “Antes, eram feitas alterações sem analisar os riscos. A partir de agora, eles entram em contato com os nossos analistas para verificar os impactos antes de fazer as atualizações”, destacou o diretor.
Outro problema diagnosticado foi quanto ao uso da ferramenta CAS, onde verificou-se que essa tecnologia já não atendia mais as atuais demandas do Tribunal. A decisão foi de não mais utilizá-la e isso vai gerar uma economia mensal de R$ 29 mil para o TJAM já a partir deste mês, segundo o corregedor.
Vale destacar ainda a migração dos bancos de dados do SAJ, da plataforma Windows, para a arquitetura Power AIX. “Para quem não conhece essas plataformas, se formos fazer uma comparação é como se fosse trocado um carro popular por um automóvel top de linha. Ou seja, estaremos trabalhando com o que há de melhor no mercado”, acrescentou o diretor.
O monitoramento passou a ser feito no sistema utilizado na sede do TJAM e também já foi repassado para as 11 unidades descentralizadas como os Fóruns Azarias Menescau, Lúcio Fonte de Rezende, Mário Verçosa e Henoch Reis, Juizado da Infância e Juventude Infracional, Casa da Cidadania, Polo Avançado de Conciliação, Juizado Especial da UniNilton Lins, Auditoria Militar e Depósito Público.
Atualmente, o SAJ é alimentado com 20 megas, por meio de um contrato com a Embratel, mas já está previsto uma contratação de 24 megas com a OI somente para os serviços do Portal do SAJ. Essa ação tornará o acesso ao portal mais rápido e acabará com o gargalo de acessos simultâneos. Com a medida, o sistema suportará 70 mil acessos simultâneos sem perda de performance. “Para se ter ideia, quando foi publicada a transparência, tivemos 55 mil acessos simultâneos e o sistema não suportou a demanda. Foi aí que percebemos o gargalo que existia quanto ao acesso do público externo”, acrescentou o diretor.
Gosto de seu blog seus artigos são muito bons, um abraço!!
Só vendo para acreditar.Há processos que não caminham. Aguardo um que está dependendo da sentença do juiz há 2 anos. Não nos dão a menbor satisfação. Por que será?
Ana Lucia, desculpe o alerta: estão falando do SITE e não de “andamento dos processos”, isso aí de fato, esta longe de ser resolvido.
Outro assunto que sirva de alerta: não adianta dizer a testemunhas que seu nome não será revelado e que será mantido sigilo, pois os Advogados de “porta de xadrez”, de posse dos processos, informam tudo sobre a testemunha para seu cliente que é o apenado ou não, preso ou em liberdade, com isso ele manda sequestrar, matar, estrupar e fazer tudo o que de ruim se imagina, para obter vingança sobre quem o “dedurou”, devem achar uma maneira, no próprio judiciário afim de evitar o acesso desse tipo de informação, para isso, precisam ser retirados dos Autos: Nome, endereço e outras coisas que venham identificar a testemunha, quando o Advogado de PX pular, ou dizer que esta faltando informação no processo, é só investigar que vão encontrar a má intenção do Sacripanta, OAB, precisa ser mais rígida com seus associados. Desculpem a minha indignação em uma tremenda Sexta-feira (Romantica), bom dia a todos.