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Complexo aquático da Vila Olimpica completa 2 anos de inatividade. Prejuízo inestimável para a descoberta de novos talentos, afirmam os especialistas

 

O Complexo Aquático, localizado na zona Oeste de Manaus, que chegou a receber 1500 alunos nos tempos áureos, hoje está completamente parado. São 3 piscinas: a de 50 metros ou Olímpica, a caixa de saltos e a semi-olímpica, de 25 metros. No mês de gosto, o complexo completa 2 anos que está sem realizar nenhuma atividade. Uma das piscinas está com água empoçada e virou foco de mosquitos da dengue do bairro Alvorada, na mesma zona da cidade.

– (foto: Fábio Melo) – Para o professor Vitor Façanha, presidente da Federação Natação do Amazonas, mais conhecido como  “botinho”, o prejuízo é inestimável, principalmente para a descoberta de novos talentos do esporte.

“Nós sabemos que a Vila Olímpica massifica o esporte, principalmente a natação, onde circulavam mensalmente cerca de 1.500 garotos atletas na faixa etária de 6 a 17 anos!”

Ainda segundo o professor Vitor Façanha, o complexo aquático também era utilizado para atividades de auto rendimento, terapias, e a prática de modalidades como o polo aquático. Ele lembra que verbas provenientes do Ministério dos Esportes teriam sido liberadas para recuperar as piscinas, mas que, até agora nada mudou.

“Nós tivemos a bondade do SESI (Serviço Social da Indústria) – um grande parceiro, em abrir as portas para que a Federação faça suas competições lá! Já fui chamado para agendarmos para o próximo semestre de 2018, caso a piscina não apronte até lá!”

Em nota, a Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (SEJEL) informou que a reforma e ampliação do Parque Aquático iniciou em junho de 2016, através dos ajustes no projeto executivo, já prevendo a doação da piscina olímpica pré-moldada em aço inox, como legado da Rio 2016.

A portaria para o restabelecimento da obra no Sistema de Controle de Obras Públicas (Sicop) foi aprovado em dezembro e a previsão da saída da piscina do Rio de Janeiro é de 20 dias. A nota só não informou quando seria a data prevista para a retomada das atividades.

Enquanto isso, um dos esportes natos de quem mora na Amazônia, continua sofrendo um duro golpe.

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