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Comitê de Enfrentamento à Covid-19 solicita ao Ministério da Saúde novas recomendações para transporte de corpos

Uso de máscara para proteção contra o novo coronavírus.

O Comitê de Enfrentamento à Covid-19, do Governo do Amazonas, solicitou ao Ministério da Saúde (MS), nesta quarta-feira (10/02), que avalie a definição de novas recomendações para o manejo de corpos de vítimas da Covid-19. O objetivo é reforçar a orientação a hospitais de outros estados que atendem pacientes encaminhados de Manaus para tratamento da doença e que evoluem para óbito, agentes funerários, vigilância sanitária e demais instituições que atuam nos aeroportos, facilitando o processo de translado das vítimas.

O ofício propõe que o MS emita recomendações e viabilize a aplicação de procedimentos de conservação e transporte, em compartimentos de cargas de aeronaves comerciais, mediante comprovação de que as vítimas não estão mais com o vírus ativo e já fora do período de transmissão, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC/ANVISA) nº 33/2011.

O documento enviado ao MS também considera a Nota Técnica nº 04/2020/GVIMS/GGTES/ANVISA, atualizada em 27/10/2020, na qual se destaca o Anexo 5 – Cuidados com o corpo após a morte – que aborda as tratativas para o manejo de corpos de vítimas das complicações causadas pela Covid-19.

Com as novas recomendações, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 considera que será possível dar mais celeridade ao processo de retorno das vítimas para o Amazonas, de modo a confortar os familiares. Também permitirá maior economia de recursos no transporte de outros estados para o Amazonas.

A solicitação observa o Plano de Cooperação Interestadual através do qual a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), em conjunto com o Ministério da Saúde, passou a transferir pacientes a hospitais parceiros em diversas cidades do Brasil, em função do aumento da demanda por internação nas unidades de saúde de Manaus.

Até esta quarta-feira (10/02), 37 pacientes morreram em outros estados e retornaram à capital amazonense mediante esforços e negociações junto aos próprios hospitais unidades da Anvisa, nos respectivos aeroportos.

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