O comandante geral da Policia Militar do Amazonas, Coronel David Brandão, disse, sem entrar em detalhes, que o comando já definiu um plano estratégico, caso seja confirmada a greve da corporação, anunciada para ser deflagrada no próximo dia 15.
“A Polícia Militar trabalha sempre com planejamento, mas eu quero deixar bem claro que, além de não perceber esse sentimento da tropa – nós estamos acompanhando, é claro! – eu confio na tropa que eu comando!”
O oficial afirmou que não há motivos para a paralisação dos policiais, uma vez que as promoções estão sendo feitas e os salários pagos sem atrasos, ao contrário do que ocorre em outros Estados, como o Rio Grande do Norte.
“No Rio Grande do Norte, até hoje, não foi pago o 13° salário. Isso referente a 2017. No Rio Grande do Norte, não foram meses seguidos, mas eu estive em conversa com o comandante geral, eles passaram 22 meses com salários atrasados. O nosso salário está em dia. Nós tivemos conquistas relevantes, de mutos anos, sonhadas pela Polícia Militar e, em menos de 5 meses, efetivadas pelo senhor governador Amazonino Mendes.”
Nesta semana, a Associação dos Subtenentes e Sargentos da Policia Militar e Corpo de Bombeiros confirmou a que categoria vai cruzar os braços. Os PMS questionam parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGR), que recomenda a extinção do quadro especial da Polícia Militar. O comandante geral disse que a medida não afeta as promoções previstas.
“Somente no ano passado, promoções que estavam pendentes desde 2014 foram efetivadas; foi feita, através do comando da polícia, a consulta à PGE (Procuradoria Geral do Estado) e os próprios advogados das associações dos nossos policiais militares estiveram por várias oportunidades na PGE.”
Atualmente são cerca de 9 mil policiais militares que atuam na capital e no Interior. Mais da metade do efetivo opera na capital, no policiamento ostensivo e preventivo.
