Portal da CBN Manaus
27/07/12 – A decisão da Prefeitura de Manaus de romper o contrato com a Piu Invest, a empresa que administrava a Ponta Negra, vai ser resolvida na Justiça. Nesta sexta-feira (27), em entrevista ao CBN Manaus, a diretora da empresa disse que a decisão foi unilateral e que a Piu Invest foi surpreendida pela informação. “Fomos surpreendidos, ficamos sabendo, da mesma forma que todo mundo, pela imprensa, que noticiou e, até o momento, não há um documento que comprove que a Piu Invest teve ciência disso.”
A diretora descartou que a empresa tenha desrespeitado qualquer ponto do contrato com a Prefeitura de Manaus. “Na realidade, fomos notificados pela Prefeitura sobre a necessidade de esclarecer alguns fatos, que eles colocaram como se nós estivéssemos descumprindo nossas obrigações. Tínhamos cinco dias úteis para responder, protocolamos um documento no dia 19 de julho. Eles argumentam que nós estávamos demolindo a casa de praia. Qualquer pessoa que for lá, verificará que não há demolição nenhuma. Há, simplesmente uma manutenção daquele espaço, evitando, assim, riscos às pessoas que trabalham no local. Como a manutenção do Parque Ponta Negra é responsabilidade nossa, estávamos fazendo uma vistoria nas estruturas do telhado, e esse foi o motivo que eles usaram para nos acusar de descumprimento do contrato.”
Josana Andrade clasificou a decisão do município como arbitrária e garantiu que a Piu Invest vai resistir, em nome dos direitos da empresa, para poder cumprir seus compromissos e acordos com os permissionários que exploram os serviços oferecidos no local. “Esperamos poder continuar mantendo nossos acordos, contratos, porque não iremos, simplesmente, recuar de uma decisão unilateral. Eles deveriam primeiro fazer advertências, nos multar, se fosse o caso, e, após as possíves reincidências, rescindir, como última medida. Nenhuma dessas etapas foi cumprida. A decisão é arbitrária e não vamos deixar que isso aconteça! Vamos recorrer aos meios que temos de direito.”
A Piu Invest é a mesma empresa que, em conjunto com a prefeitura, tentou construir o camelódromo, um galpão que abrigaria vendedores ambulantes numa área do PortoPrivatizado de Manaus, mas foi impedida na Justiça, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAM). A empresa pertence ao Grupo Uai, que controla e administra o Uai Shopping São José, na zona Leste da capital.
Agora vai virar bagunça, essa prefeitura nao tem competência nenhuma de administrar a ponta negra, se a empresa quer investir 14 milhões porque proibir isso?? Vai entender…… Ehehehhe Manaus.
A impressão que dá é que o staff da prefeitura já tá começando a se desesperar porque o tempo deles tá chegando ao fim prá sempre. Será que estão vendendo dificuldades prá colher facilidades?
Porque a prefeitura não aproveita prá romper também o contrato com a construtora que ganhou a licitação prá construir a ponta negra e até agora não terminou e nem dá a mínima prá explicar ao povo quando vai terminar? Seria bem oportuno ter essa explicação também.