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Codese discute parceria com a Suframa

Alinhamento de ações conjuntas foi tratado em reunião virtual.

A diretoria que compõe o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus (CODESE Manaus) reuniu-se, na última sexta-feira (26), com o novo titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus, general Algacir Antônio Polsin, para alinhar interesses em comum, que venham beneficiar a sociedade a partir da inserção de novas cadeias produtivas e incremento das já existentes.

O presidente do CODESE Manaus, Euler Guimarães, fez uma apresentação abrangente do conselho que atua na capital do Amazonas desde 2018 seguindo o exemplo de experiências bem sucedidas nas cidades de Maringá (PR), Uberlândia (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO). Estes municípios têm avançado na infraestrutura e inserção de políticas públicas voltadas para o bem-estar social a partir da adoção do projeto “O Futuro da Minha Cidade (FMC)”, idealizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A divisão do conselho em câmaras de trabalho proporcionaram resultados expressivos em tão pouco tempo de atuação. “O CODESE é formado, quase que integralmente, por voluntários. São técnicos, especialistas que buscam elevar o padrão da capital assim como de sua população. Para edificar a Manaus do futuro nos dividimos em frentes. Em parceria com a prefeitura de Manaus, pretendemos instalar no centro da cidade o Distrito de Inovação. A consolidação do segmento vem sendo alicerçada em atividades com a primeira Feira do Polo Digital de Manaus que reuniu mais de 10 mil pessoas e a segunda feira mais de 22 mil pessoas. Até 2038, em parceria com diversos atores sociais, ente eles a Suframa, prospectamos que o pólo digital fature mais de R$ 20 bilhões, se consolidando como alternativa econômica complementar à Zona Franca de Manaus (ZFM)”, projetou o presidente do CODESE.

Ações transversais de atuação como a participação do Codese no comitê de desburocratização para facilitar a operacionalização dos serviços municipais, a parceria com uma empresa para recuperar equipamentos de informática usados a fim de serem empregados em aulas de robóticas para crianças em situação de vulnerabilidade social foram destacadas como projetos do CODESE em benefício da Manaus do amanhã.

O vice-presidente do CODESE, Antônio Azevedo, relembrou que o modelo da ZFM foi criado pelos militares na década de 60 para desenvolver a região, mas que ficou obsoleto e que uma transição para novas atividades econômicas com base na aptidão natural deve ser executada com urgência. Colocou à disposição da Suframa a plataforma do CODESE que concentra os estudos e planejamentos para desenvolver Manaus.

O coordenador da câmara técnica de ‘Segmentos Econômicos Relevantes’ e membro do conselho deliberativo do CODESE, Ulisses Tapajós, enfatizou que é preciso investir em novas matrizes regionais como o turismo e piscicultura, que venham a contribuir com 2/3 do Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas até 2038. A independência financeira do modelo ZFM acabaria com o temor dos amazonenses de perder sua principal fonte de renda a qualquer momento.

O novo superintendente da Suframa sinalizou que a junção de esforços da autarquia, que abrange a Amazônia Ocidental brasileira (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima mais o estado do Amapá), com entidades que contribuam com projetos estruturantes será bem-vinda. “Não podemos deixar tudo por conta do governo. A sociedade organizada deve contribuir. Precisamos de soluções, de propostas. O trabalho do Codese é importante porque opera na linha de planejamento. A sinergia é importante, não podemos ter divisão”, afirmou o general Algacir Antônio Polsin.

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