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Chico Preto quer explicações da Prefeitura de Manaus sobre desistência do BRT no Plano de Mobilidade

Aprovado em 2015 pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), por meio da Lei 2.075,  o Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob), estabeleceu que o modal de transporte para a cidade de Manaus seria o Bus Rapid Transit (BRT).

Na semana passada, a desistência definitiva em relação BRT foi anunciada pela Prefeitura de Manaus. A notícia repercutiu entre os vereadores de oposição na CMM.

Nesta segunda-feira (18/2), o vereador Marco Antônio Chico Preto (PMN) protocolou, na Mesa Diretora da Casa legislativa um pedido de convocação do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), para que ele explique os motivos que o levaram a desistir da implementação do BRT.

Na avaliação de Chico Preto, o chefe executivo municipal enganou a população manauense ao prometer, durante a última campanha, que tiraria o plano do papel.

MANAUS, 18/02/19
VEREADOR CHICO PRETO (PMN) DISCURSANDO NO PLENARIO DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS.
FOTO: ROBERVALDO ROCHA / CMM

“O substantivo feminino fuleiragem denota a atitude do adjetivo masculino fuleiro. Ser fuleiro é alguém que tem um comportamento de pouca confiança. Dizer após três anos da aprovação do PlanMob, após um processo eleitoral onde as pessoas entregaram seu voto crentes de que receberiam de volta trabalho, atitude, decisões é um comportamento fuleiro, de pouca credibilidade, de pouca confiança, próprio daquele que tem no seu íntimo a noção de que o poder se justifica pelo poder, e não poder enquanto instrumento de transformação de um povo”, afirmou.

O vereador destaca, ainda, que o BRT não virou uma realidade por falta de foco do prefeito Arthur, que, em seis anos, teve R$ 25 bilhões em recursos e R$ 1,7 bilhão em financiamento. “O problema é prioridade. Não há foco no gasto do dinheiro da prefeitura. Gastar R$ 100 milhões com propaganda no ano e com R$ 66 milhões deixar de implementar 200 quilômetros com ciclovia, por exemplo, é um atestado de falta de foco, de compromisso. Para mim é irresponsabilidade, porque teve tempo, teve dinheiro e teve as condições e isso não pode cair no esquecimento”, finalizou.

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