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Candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência, Marina Silva, afirma que é favorável à ZFM e cobra asfaltamento da BR 319 a ex-ministros do Amazonas

A candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da República, ex-senadora Marina Silva, defendeu, nesta quarta-feira (25), um novo plano de desenvolvimento para o Amazonas como alternativa à Zona Franca de Manaus e mais investimentos no Interior do Estado.

Em entrevista à Rede Tiradentes, Marina disse aos jornalistas Ronaldo Tiradentes e Neuton Correa que é favorável à Zona Franca de Manaus (ZFM) e que tem conversado com as lideranças políticas do Amazonas sobre o assunto. Aproveitando para desejar plena recuperação ao candidato ao Senado pela Rede, Luiz Castro, que foi vítima de um infarto, ela disse que está conversando sobre a ZFM com ele e com o candidato à reeleição, deputado Serafim Correa, e acusou o candidato do MDB, Geraldo Alckmin de ser contra a Zona Franca de Manaus. “Se ele for eleito, vai deixar o Norte abandonado!”

Para Marina, o Interior do Amazonas precisa de uma economia diversificada para se desenvolver. Ela apontou o Turismo como opção, sem esquecer outras fontes de geração de emprego, como a Biomassa, por exemplo. Para a candidata, que é ex-ministra do Meio Ambiente, a floresta pode ser uma grande fonte de geração de emprego e renda na Região.

Sobre outro tema de importância para o desenvolvimento do Amazonas – o asfaltamento da BR 319 – Marina procurou ser equilibrada e defendeu urgência do estudo da viabilidade ambiental social e econômica para a conclusão das obras da rodovia, e disse que “Só     não pode fazer é de qualquer jeito!”, defendeu. E afirmou: o Amazonas já teve dois ministros de Estado – referindo-se ao ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e ao ex-ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, que estavam nos cargos, nos governos petistas. “Nesses 11 anos, porque não fizeram?”, cobrou.

Perguntada se fosse ministra, concederia a licença ambiental a BR, disse que a comprovação técnica é necessária e que tem muita gente trabalhando para tornar a rodovia viável, mas lembrou que não é o tipo de candidata “que faz discurso pra ganhar voto.”

O jornalista Neuton Correa lembrou que Marina foi moradora de Manaus e que estudou em um colégio da igreja católica e perguntou à candidata se ela acredita que dá tempo de reverter a situação e chegar aos primeiros lugares nas pesquisas. A candidata, que aprece na quarta colocação, mas que é uma das mais conhecidas entre os candidatos à Presidência, disse que está otimista e que a situação deve ficar mais positiva, nos próximos dias, e aproveitou para atacar os adversários melhor colocados – Bolsonaro (PSL) e o petista Haddad. “Aqueles que deixaram o Brasil na atual situação não devem mais voltar! Eles já tiveram sua oportunidade!”. E defendeu a candidatura dela como “o Novo” e uma alternativa para o eleitor. Numa alusão a Bolsonaro, afirmou que tem capacidade e de unir o país, porque não tem “o discurso do ódio.”

Fazendo críticas à saúde e à Segurança no governo Temer, Marina prometeu manter as políticas sociais “sem roubar!”. Disse também que vai manter a candidatura “para que o brasileiro tenha uma alternativa a o PT e o PSDB. E atacou: “Se o Bolsonaro e o PT continuarem com essa guerra, a situação vai ficar pior!”

A candidata afirmou que vai governar “com os melhores da sociedade, e usar cada centavo de forma honesta!”

Sobre o movimento “Ele não”, que condena a candidatura de Bolsonaro, Marina denunciou que a página do movimento foi invadida e derrubada e defendeu o direito do eleitor à opinião pelas redes sociais.

A candidata aproveitou para falar sobre um assunto que interessa à mulher trabalhadora e anunciou que vai ampliar as vagas em creches e destacou seu plano de governo, na área da saúde, educação.

Sobre o atentado contra Bolsonaro, ela aproveitou para criticar as propostas do candidato. Para Marina, “se ele tivesse uma arma na mão, a coisa teria sido pior.” E afirmou que a campanha pretende “unir o Brasil.”

Perguntada sobre Previdência Social e Reforma Trabalhista, Marina afirmou que o governo Temer “fez atrocidades contra o trabalhador “ e garantiu que, se eleita, vai “reparar” essas atrocidades. Ela também criticou a nova relação do trabalhador com a Justiça na reforma trabalhista e prometeu “acabar com os privilégios da Previdência Social.”

Concluiu garantindo que vai combater o crime organizado e criar providências para gerar empregos e permitir que o país possa voltar a crescer.

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