Portal de A Crítica – Ana Carolina Barbosa
Dez anos após a retomada do projeto de reconstrução da rodovia, a BR-319 continua inacabada, tornando parte dos produtores do Amazonas reféns de sistemas de escoamento por vias aérea e fluvial
O Ministério dos Transportes, via Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), injetou, nos últimos dez anos, quase meio bilhão (exatos R$ 474.477.000) na reconstrução da BR-319, estrada federal que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), mas, até o momento, a rodovia continua inacabada, impedindo, por exemplo, o escoamento da produção do Amazonas para o restante do país.
A estrada se enquadra em uma triste realidade divulgada esta semana por meio de levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), a qual aponta que as estradas das regiões Norte e Nordeste são as piores em qualidade do Brasil.
O projeto de reconstrução da BR-319 foi concluído há dez anos e, em quase oito deles, o senador Alfredo Nascimento (PR) esteve à frente do Ministério dos Transportes, responsável direto pela obra.
Entre a elaboração de estudos de impacto ambiental (EIA-RIMA) e as promessas de campanha, tanto dele, quando da presidente Dilma Rousseff (PT), de que a estrada seria concluída, permanece a incerteza dos moradores dos dois estados e dos que vivem às margens da rodovia se ela um dia será completamente revitalizada.
O trecho central, que corresponde a 405 quilômetros de estrada intrafegáveis, não foi liberado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e, consequentemente, pelo Ministério do Meio Ambiente. Este trecho, segundo a assessoria do Dnit em Manaus, não recebeu investimentos sob a alegação de não possuir licenciamento ambiental.
Repasse suspenso
Reduzindo ainda mais as chances de reconstrução e manutenção da estrada, o governo federal cancelou, este ano, um repasse no valor de R$ 90 milhões para as obras, fato que foi criticado no plenário do Senado Federal por Alfredo Nascimento.
Após deixar o Ministério dos Transportes, em 2011, acompanhado de uma enxurrada de denúncias de superfaturamento e corrupção envolvendo a pasta e seus órgãos executivos (Dnit e Valec), Alfredo Nascimento se dedicou a cobrar com mais ênfase da Presidência da República à revitalização da estrada, implantada na década de 1970.
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bom foi no governo fhc e artur neto que nada fizeram….ao menos desta vzs devagar bem devagar é verdade mais esta indo….
Meu amigo Ronaldo, esperamos essa estrada, como a vinda do Messias, ela e muito importante pra nos e com certeza pra todo povo da cidade de Manaus, so que a gente sabe que ela e como a seca do norteste, ninguem quer acabar, pois se nao acaba a galinha dos ovo de ouro, nesses dez anos, muita gente mamou alto nessa estrada, sinceramnete, perdemos a esperanca.
“onde está o dinheiro? o gato comeu! o gato comeu! e ninguem viu?? o gato sumiu! o gato sumiu!!!…..