Boselli explicou que, antes de fechar com o Corinthians, no início do ano passado, teve ofertas de clubes mexicanos, como do América. Porém, ele não quis jogar em outra equipe do país por conta da relação criada com o León, time que ele defendeu em 221 jogos ao longo de cinco temporadas.

– Me buscaram vários clubes do México, conto para que você veja que eu realmente queria o León. Aqui no Corinthians eu estou ganhando menos dinheiro do que podia ganhar continuando no México. As ofertas eram muito maiores. Mas eu estava cego e não queria jogar em nenhum outro clube além do León. Eu disse ao presidente, vou embora do país, não quero jogar em outro clube que não seja o León. E não escutei nenhuma proposta de outro clube mexicano – afirmou, antes de mencionar o interesse de outras equipes do Brasil:

– Obviamente, quando meu representante me falou que apareceu o Corinthians eu não escutei mais nenhuma outra equipe. Mesmo times brasileiros me buscaram, mas não (quis). Desde o primeiro dia que o meu representante falou do Corinthians eu disse: “É o Corinthians! Não há outro lugar, é o Corinthians!”

As declarações de Boselli foram feitas durante conversa com o jornalista mexicano Carlos Guerrero, no Instagram.

Antes de fechar com o Corinthians, Boselli esteve na mira do Grêmio.

O atacante também falou sobre o futuro no Timão:

– Tenho contrato até dezembro e há uma renovação assinada por um ano mais, mas ela tem que ser efetivada pelo clube e por mim. Se uma das partes não estiver de acordo, verei o que será do meu futuro. Até dezembro tenho contrato com o Corinthians, depois será uma decisão que terão que tomar o clube e o treinador, e também ver se eu quero ficar – ponderou.

Em diversos momentos da “live”, Boselli enalteceu a grandeza do Corinthians e da Fiel torcida. Ele também destacou o entrosamento com Pedrinho, que foi vendido ao Benfica.

O centroavante também comentou sobre o suposto interesse do Corinthians na contratação de Tevez, com quem jogou no início da carreira.

– Com Carlitos eu joguei, no Boca ganhamos a Sul-Americana (em 2004), eu era muito jovem, e ele estava quase vendido. Conheço Carlitos de garoto, nos formamos no All Boys e fomos juntos ao Boca. Conheço ele e toda a família dele. Como jogador, não tem o que falar – disse.