RIO – Sabe aquela foto que você tirou da Basílica da Sagrada Família, quando esteve em Barcelona há algum tempo? Ela já ficou velha. Em construção há 138 anos, a igreja mais emblemática da cidade catalã está em mutação constante. E, desde 2018, as obras se intensificaram, com foco nas seis torres centrais — algumas delas até já superaram em altura as torres das fachadas, as marcas registradas do templo.
A aceleração dos trabalhos tem como objetivo concluir a Sagrada Família até 2026, ano do centenário da morte do arquiteto Antoni Gaudí, autor do projeto da igreja e de alguns dos prédios mais icônicos de Barcelona, como a Casa Battló e Parc Güell.
Para 2021, estão previstas as inaugurações de cinco torres: as quatro dedicadas aos evangelistas, que terão animais alados em suas pontas, e uma consagrada a Maria, que terá 138 metros.
Para o ano seguinte, os arquitetos esperam concluir o ponto mais alto do projeto. A Torre de Jesus Cristo terá 172,5 metros e poderá ser visitada, com um elevador levando até o pé da cruz, a 145 metros de altura.
Grande parte da construção é financiada pelos ingressos das mais de 4,5 milhões de pessoas que visitam o templo anualmente. Os bilhetes variam entre € 17 e € 32 (com acesso a uma das torres) e podem ser comprados pelo site sagradafamilia.org. Na hora da reserva, deve-se escolher data, horário e, se for o caso, a torre que visitará.