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Balsas clandestinas colocam usuários em risco de morte, na ”Manaus Moderna”

Balsas utilizadas clandestinamente para embarque e desembarque de cargas e passageiros, na orla da “Manaus moderna”, na orla Centro da capital, continuam oferecendo risco de morte para os usuários que utilizam o serviço. A pesar de uma ou outra ação pontual, as autoridades continuam inertes ao problema.

São pelo menos 5 as balsas que servem como porto flutuantes.  Em todos elas, a situação é semelhante: o passageiro se arrisca para embarcar, não há separação para o embarque de cargas e passageiros, não há banheiros, as bancas de lanches tomaram conta da área de circulação, a fiação de energia elétrica está desencapada, e a acessibilidade é zero.

A reportagem da Rede Tiradentes acompanhou o embarque de um deficiente físico que precisou ser carregado em uma cadeira de plástico comum. A descida da escada foi o trecho mais arriscado.

Segundo a capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, cerca de 5 mil pessoas embarcam nas balsas instaladas na orla da “Manaus moderna”. Uma situação precária que se arrasta há anos, sem que nenhuma providência seja tomada. O dono de embarcação Raimundo Silva é apenas um dos que reclama da estrutura precária para atracar o barco regional.

De um mode geral, os passageiros reclamam sobre o serviço precário, que só piora, com o passar dos anos.  O local é o mesmo por onde passam carregadores de frutas e verduras que abastecem a feira da Manaus Moderna, localizada em frente ao porto.

Os trâmites para implementação de um porto na “Manaus Moderna” iniciaram em 2010, quando o Departamento Nacional Infraestrutura de Transporte (DNIT) abriu um edital de concorrência para escolher a empresa responsável pelos estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental, além do projeto básico para o Porto da Manaus Moderna. Desde então, a administração do local passou por diferentes gestões. Atualmente, o projeto para o porto depende de liberação da Secretaria Especial de Portos do Ministério dos Transportes.

Com a cheia dos rios, o problema fica ainda mais evidente. Enquanto o projeto não sai do papel, quem precisa usar a área para se deslocar pelos rios entre os municípios amazonenses sofre com a permanente falta de estrutura.

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