Matérias

Ato em protesto binacional tenta alertar a importância da punição para crimes de trânsito

Resultado do protesto Binacional a favor da punição nos crimes de trânsito ciclistas de Manaus colocam faixas em avenida para que a sociedade reflita e passe a adotar uma postura mais ativa frente ao Poder Público, que tem a obrigação de proporcionar segurança a todos os usuários das vias públicas.

Ciclistas colocam faixas e alertam a sociedade,

Ciclistas colocam faixas e alertam a sociedade (Divulgação)

Quem passa na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus, no sentido bairro, tem a possibilidade de ver uma placa de alerta aos motoristas sobre o cuidado e respeito com o ciclistas, colocada na passarela próximo ao colégio Idaam. Este ato foi uma das atividades realizadas no protesto Binacional a favor da punição nos crimes de trânsito, que ocorreu na última sexta (26). Mais de 50 ciclistas de Manaus participaram do movimento que surge da inquietação social quanto ao tratamento que é dispensado aqueles que “matam no trânsito”.

O evento foi realizado em várias cidades do Brasil, Montevidéu e Salto e lançou os questionamentos como “CNH – licença para matar?” (Carteira Nacional de Habilitação), por causa da forma com que a legislação pune aqueles que assumem o risco de produzir ao assumir o volante com sono, embriagado, falando ou teclando ao celular, além de outras circunstâncias.

Para os ciclistas a idéia foi de fazer com que a sociedade reflita a respeito, tire as conclusões e passe a adotar uma postura mais ativa frente ao Poder Público que tem a obrigação de proporcionar segurança a todos os usuários das vias públicas.

“As mortes recentes de ciclistas em todos os cantos do país motivadas pela irresponsabilidade de motoristas que se beneficiam da pouca efetividade e ausência de eficácia das leis brasileiras não podem ficar impunes. São vidas que se perdem, são famílias que choram, são filhos que ficarão desamparados, é a banalização da vida que não pode ser tratada pela sociedade como normal”, disse um dos coordenadores do movimento Pedala Manaus, que apoio o protesto, Paulo Aguiar.

Em todas as cidades envolvidas no protesto foi lembrado mortes de ciclistas. Em Manaus, foi lembrado no ato o triatleta Eldes Aymoré que morreu quando treinava no dia 31 de janeiro, na rodovia Manoel Urbano e os três últimos casos que ocorrem em 2015 nas ruas de Manaus, como foi de Antônio Simão, Jhon Wesley e Patrick Silva.

Deixe seu comentário

TV

Rádios

Arquivos

  • Arquivos

  • Links

    Links