Resultado do protesto Binacional a favor da punição nos crimes de trânsito ciclistas de Manaus colocam faixas em avenida para que a sociedade reflita e passe a adotar uma postura mais ativa frente ao Poder Público, que tem a obrigação de proporcionar segurança a todos os usuários das vias públicas.
O evento foi realizado em várias cidades do Brasil, Montevidéu e Salto e lançou os questionamentos como “CNH – licença para matar?” (Carteira Nacional de Habilitação), por causa da forma com que a legislação pune aqueles que assumem o risco de produzir ao assumir o volante com sono, embriagado, falando ou teclando ao celular, além de outras circunstâncias.
Para os ciclistas a idéia foi de fazer com que a sociedade reflita a respeito, tire as conclusões e passe a adotar uma postura mais ativa frente ao Poder Público que tem a obrigação de proporcionar segurança a todos os usuários das vias públicas.
“As mortes recentes de ciclistas em todos os cantos do país motivadas pela irresponsabilidade de motoristas que se beneficiam da pouca efetividade e ausência de eficácia das leis brasileiras não podem ficar impunes. São vidas que se perdem, são famílias que choram, são filhos que ficarão desamparados, é a banalização da vida que não pode ser tratada pela sociedade como normal”, disse um dos coordenadores do movimento Pedala Manaus, que apoio o protesto, Paulo Aguiar.
Em todas as cidades envolvidas no protesto foi lembrado mortes de ciclistas. Em Manaus, foi lembrado no ato o triatleta Eldes Aymoré que morreu quando treinava no dia 31 de janeiro, na rodovia Manoel Urbano e os três últimos casos que ocorrem em 2015 nas ruas de Manaus, como foi de Antônio Simão, Jhon Wesley e Patrick Silva.