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Atlético-MG está bem mais perto do título hoje do que estava há cinquenta anos

A edição de O Globo do dia 8 de novembro de 1971 dizia que o Atlético havia empatado com autoridade, um 0 x 0 chocho, mas que o jornal definia como: “O Vasco segue com medo de perder.” E também: “O Atlético teve autoridade. Se sofresse um gol, certamente empataria.” O Galo estava classificado para a fase seguinte e, se chegasse à final, como chegou, teria nove partidas pela frente.

Duas contra o Santos de Pelé.

O fato de haver mais uma fase eliminatória, num grupo com Internacional, Santos e Vasco, deixava tudo muito mais incerto do que hoje.

O Atlético está a dez pontos de alcançar a pontuação jamais atingida por um vice-campeão: 75. Em tese, o Galo de Cuca está a três vitórias e um empate de ser campeão, a não ser em caso de arrancada improvável do Palmeiras, ou do Flamengo, para superar os 75 pontos. Não que o número mágico garanta o troféu, mas jamais o segundo colocado chegou a este ponto.

Podem faltar quatro partidas para ser campeão e a data provável é o domingo, 28 de novembro, contra o Fluminense.

Daquela vez, era muito mais difícil. No quadrangular semifinal, começou vencendo o Vasco e perdeu para o Santos, o que tornou tudo mais difícil. Depois, goleou o Internacional e venceu o Santos, no returno, com Pelé em campo, no Mineirão.

Foi a senha para chegar às finais contra São Paulo e Botafogo.

O Galo foi campeão em 19 de dezembro. No dia 8 de novembro, há cinquenta anos, era muito menos provável o troféu do Galo do que é hoje, nesta segunda-feira.

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