O jogador de 21 anos assinou por empréstimo de um ano, vindo da Udinese, da Itália. Pouco aproveitado no futebol europeu, espera retormar a carreira no Tricolor. Confiante, manteve a promessa feita durante o desembarque em Porto Alegre de marcar muitos gols com a camisa gremista, mas ressaltou que chega para colaborar com o grupo.

– Eu sabia que viria para o Brasil por sete dias. Quando estava aqui, surgiu a oportunidade de vir para o Grêmio. Graças a Deus deu tudo certo. São meus representantes que veem o que é melhor para mim. Eu mesmo bati o pé, disse que queria vir pra cá e tomei a decisão certa – afirmou.

O centroavante elogiou o técnico Renato Gaúcho e que foi convencido pelo treinador a acertar com o Grêmio. Vizeu rasgou elogios ao treinador, que assim como ele foi atacante. Espera aprender um pouco com o chefe para conquistar a torcida gremista.

– Ele (Renato) me convenceu a vir para cá. Ele é um ídolo, um gênio, pela posição que jogou, pelos gols que marcou. Sem dúvida que contou muito a minha vinda para cá – elogiou.

No Grêmio, Vizeu vai vestir a camisa 47 – uma referência à 47ª edição da Copa SP, conquistada por ele com o Flamengo em 2016. O atacante chega para tentar acabar com o rodízio no comando de ataque gremista. Em 2018, Jael e André se alternaram na posição, mas nenhum assumiu a titularidade incontestável. Na apresentação, porém, o discurso foi de respeito aos colegas.

– O Jael e o André são excelentes jogadores, profissionais. Sempre que for acionado, vou fazer o melhor para fazer meus gols e dar os gols ao Grêmio, ao grupo, que me recebeu muito bem. Quem jogar vai fazer o melhor para o Grêmio – declarou.

“O mais importantes para o atleta, para o grupo, sao títulos, e para minha posição são gols. Agradeci aos torcedores pelo apoio, por estarem presente, pelas mensagens positivas. É o que tenho que passar para eles, fazer gols, dar o meu melhor dentro de campo e conquistar títulos”.

Revelado pelo Flamengo, em 2016, o centroavante foi vendido à Udinese no ano passado por cerca de R$ 20 milhões. Porém, foi pouco aproveitado pelo técnico Davide Nicola e entrou em campo somente cinco vezes na Série A italiana. Não marcou nenhum gol.

O centroavante é o quarto reforço do Grêmio para a temporada 2019. Antes dele, o clube gaúcho anunciou as contratações do goleiro Júlio César, ex-Fluminense, do volante Rômulo, ex-Flamengo, e do meia argentino Walter Montoya, ex-Cruz Azul, do México.

Passagem pela Itália
“A gente sabe que todos os jogadores brasileiros quando chegam na Europa têm um período de adaptação. Sempre bato na tecla que todos os jogos que joguei foi contra os grandes. Contou muito para minha volta pra cá. Estou muito feliz e realizado de estar aqui, independente do que aconteceu lá. O mais importante é esta temporada de 2019 com o Grêmio”.

Futebol na Itália x futebol gaúcho
“O futebol na Itália é muito pegado, como aqui. Os treinamentos são muita parte tática, difícil ver algum coletivo. A parte defensiva jogam com cinco jogadores atrás, três defensores. Isso diferencia mais. Uma linha com cinco é uma vez que outra. Lá é normal. Essa é a diferença. Para mim, que sou avançado, tem mais essa dificuldade por ter mais zagueiros e menos jogadores próximos para ter mais profundidade comigo”.

Artilharia na Sul-Americana
“Esse é o desejo do jogador: ser artilheiro. Mas mais importante é ser campeão. Sempre que acionado, quero fazer meus gols, mas quero ajudar o grupo, que é o mais importante. Se Deus quiser, o Grêmio vai ter uma caminho de muito sucesso este ano com muitas conquistas. Tenho o sonho de ser artilheiro, de ser campeão, estamos no caminho certo para conquistar isso aí”.

Flamengo na Libertadores
“Estamos falando de dois grandes clubes. Será rival, sim, mas nosso grupo tem qualidade, é um grupo vencedor, vitorioso. A Libertadores é difícil, não só pelo Flamengo, mas muitas equipes que farão jogos duros. Temos que estar atentos, independente de quem seja, para chegar na final ser campeão”.