Ele aproveitou o sucesso da franquia “O Homem-Aranha” no cinema é também faz sucesso onde chega. Principalmente as crianças, não saem de perto. Querem conversar, comprar picolé e até bater fotos.
Cleide Labi, de 9 anos, estava curiosa. Queria saber mais sobre a vida do ídolo das telas de cinema.
Cleide: “Você é de verdade?
‘Homem-aranha’; “Sou o homem aranha do picolé!”
Mas o homem-aranha do picolé ou seu Ney Valente, não viveu sempre dessa prática de venda. Antes, ele era fundidor profissional e, com a idade, acabou se aposentando. Foi depois de uma desilusão amorosa que ele desenvolveu ainda mais a prática da venda de picolé.
A nosso pedido, o homem-aranha do picolé acabou revelando sua identidade secreta. “Uma separação, eu saí coma reoupa do corpo, investi no picolé e deu certo!”
O autônomo percorre quase 10 km, do Boulevard, na zona Centro-Sul, até à Torquato Tapajós, já quase na zona Norte da cidade, e vende cerca de R$ 300,00 por dia em picolés. Se sente bem com a rotina de exercícios diários, aos 64 anos de idade.
“Das crianças aos adultos, as mulheres passam nos carros, nos semáforos, param, tiram fotos!”
O homem-aranha é exemplo para outros vendedores, como destaca Miguel Silva, que trabalha em uma banca de variedades.
“Tem que ter uma criatividade! Se não tiver, o negócio não vai pra frente!”
Ney Valente ou homem-aranha do picolé, mostra que Criatividade e o bom humor são elementos indispensáveis para qualquer ramo de negócio.
- fotos: Fábio Melo
Seu Nei, vive só , pelo menos quando o conhecemos sempre morava só. Não passado sofreu um AVC, graças à vizinhança foi socorrido e sua filha o convenceu a morar com ela depois de um tempo internado. Mas pelo que soubemos a filha única de seu Nei faleceu. Picolé pra ele é mesmo uma terapia. Que Deus seja gracioso com ele.
No momento não temos informações sobre seu paradeiro…