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Após protesto de parentes, amigos e colegas de trabalho, agente penitenciário morto no sábado no Compaj é sepultado em Manaus

O corpo do agente penitenciário Alexandro Rodrigues Galvão, de 37 anos, morto com golpes de estoque – arma caseira – na manhã de sábado (1/12), dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no km 8 da BR 174, foi sepultado na manhã deste domingo (2/12), no cemitério-parque Tarumã, zona Oeste de Manaus. A cerimônia teve e presença de parentes, colegas de trabalho e amigos do servidor público, que estavam consternados com o assassinato.

Antes, por volta das 6h30, cerca de 200 colegas de trabalho de Alexandro fizeram um protesto pacífico, cruzando os braços, próximo à rodovia BR-174, onde ficam localizados todos os presídios sob responsabilidade da empresa Umanizzare Administração Prisional.

Ainda neste domingo, a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) e empresa divulgaram Notas informando que o dia foi de “normalidade” no Compaj.

A Seap e a Umanizzare informam, também, que o monitoramento na unidade prisional foi reforçado, que a visitação dos presos foi suspenso, que estão colaborando junto às autoridades nas investigações que apuram as causas da morte do agente e que a família está recebendo todo apoio.

Confira a Nota:

Umanizzare presta apoio à família de
agente e unidades tem domingo tranquilo

A Umanizzare Gestão Prisional, que faz a cogestão em seis unidades no Amazonas com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), vem acompanhando de perto os últimos acontecimentos envolvendo o seu colaborador e tomando todas as providências necessárias para assistir a família do Agente de Socialização, Alexandro Rodrigues Galvão.

No sábado, representantes da empresa estiveram no hospital Delphina Aziz acompanhando o atendimento do colaborador ferido e, na manhã deste domingo, foram ao enterro, prestando todo o apoio à família por meio da sua direção.

Por outro lado, a empresa disponibilizou toda a assistência aos colaboradores das unidades prisionais por meio do seu quadro profissional de psicólogos e assistentes sociais neste momento difícil, de um fato isolado.

A situação atual nas unidades é tranquila com os agentes de socialização trabalhando normalmente e desempenhando as suas funções. A Umanizzare vem colaborando junto às autoridades nas investigações que apuram as causas da morte do colaborador da empresa.

Além dos três acusados, outros nove internos prestaram esclarecimentos no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e, posteriormente, foram encaminhados e alojados nas celas 2 e 3 do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat).

Por medida de segurança, a Seap reforçou o monitoramento na unidade prisional e suspendeu a visitação aos presos neste domingo (2). Ainda segundo a Seap, os servidores escalados para o plantão de domingo cumprem com a jornada de trabalho normal e que “dispõe de efetivo para suprir qualquer carência.”

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