– Machuquei, desloquei o ombro na hora da comemoração, mas ele voltou para o lugar sozinho. Já está melhorando, mas ficou dolorido, agora tem que dar uma recuperada. Não está doendo, mas vou fingir que machuquei para ficar quietinho para recuperar o mais rápido possível. Se achar que não está machucado, pode ser que machuque se continuar forçando. Vou dar uma segurada agora.

Mesmo com três lutas no UFC em menos de quatro meses, Johnny Walker faz uma previsão além de otimista para 2019. No que depender dele, seus fãs poderão vê-lo de novo em ação muito em breve.

– Quero lutar pelo menos mais umas cinco vezes esse ano, aí vou ficar feliz. Pelo menos. Estou (pronto), não tenho lesão nenhuma, estou forte, saudável, novo, quero aproveitar minha idade, daqui a pouco quando ficar velho não vou querer lutar mais (risos).

Apesar de radicado hoje na Tailândia, Johnny Walker entrou no UFC enquanto morava na Inglaterra, e citou o UFC Londres, daqui a duas semanas, para estar em ação. Mas também abriu o leque para o Rio de Janeiro e Estocolmo. Só precisa avisá-lo.

– Tem 16 de março em Londres, mas tem que ver se meu ombro vai estar 100%. Porque não adianta também eu meter a cara sem estar 100%. Vai ter UFC Rio também, Gustafsson me esperando na Suécia… Com meu ombro pronto, se não for nada sério aqui, estou pronto e luto o mais rápido possível. É só marcar que eu vou.

Como tem acontecido em todas as suas lutas no UFC, Johnny Walker não tem tido tanto o que analisar de sua atuação no cage, já que praticamente não foi testado. Ele exaltou o tempo perfeito para colocar seus golpes, como ocorreu com a joelhada voadora que derrubou Cirkunov.

– Só estava esperando a hora certa. Tenho um timing muito bom de luta, tanto de joelho, de chute, defesa de queda, de mão, de tudo, porque a gente treina tudo isso. São cinco anos já treinando, então boto tudo que treinei em cinco anos em cinco minutos. Então, é muita coisa, estou muito pronto para aquilo. Foi como planejei.

Desde que estreou no Ultimate, o lutador de 26 anos e agora com um cartel de 17 vitórias e apenas três derrotas, vê o número de fãs e seguidores crescer exponencialmente. Antes de vencer em Fortaleza no mês passado, ele chegava a pouco mais de 20 mil seguidores no Instagram. Depois do nocaute no Brasil, passou dos 100 mil, e agora já passou a barreira dos 200 mil ao vencer em Las Vegas.

– A fama não tem como mexer na minha cabeça, tenho a cabeça muito forte, já formada, não vou mudar com a fama, com o dinheiro, com a pressão, com nada. Sou essa pessoa e vou sempre ser. Se tiver que mudar vai ser para melhorar para mim mesmo, não por influência de nada. Não faço questão de fama e nem de dinheiro. A fama não interessa, mas, se me levar até lá, vou ser feliz também.