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Após nova tentativa de assalto e assassinato em ônibus, vereadores discutem segurança no transporte público de Manaus

Usuários relatam medo e ousadia de bandidos, a maioria jovens
A ocorrência foi no ônibus da linha 678 na avenida Autaz Mirim, bairro Tancredo Neves, na zona Leste da capital, na tarde da última segunda-feira (26/06). Durante o crime, o motorista do ônibus, de 56 anos, foi atingido pelos criminosos com golpes de faca na mão e no ombro.

Nessa terça-feira (27/06), um dos assuntos que nortearam os debates entre os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), no plenário Adriano Jorge, foi a segurança no transporte público municipal.

O assunto, que gera medo e apreensão entre os usuários do serviço, voltou a ser bastante discutido pelos parlamentares por conta do número de casos, que já vitimaram passageiros e trabalhadores.

O vereador Lissandro Breval (Avante) cobrou ações que podem ser executadas pelo Parlamento Municipal.

“Nós precisamos colocar para votar o nosso projeto do botão do pânico, nº 262/2021. Já visitei cidades que têm aplicações muito próximas do botão do pânico, inclusive com outras implementações, e já tem resultados, com redução de mais de 70% dos números de assalto, a população mais segura, o transporte público mais seguro”, disse.

A atuação da Prefeitura de Manaus, por meio da Guarda Municipal, nos terminais de ônibus da cidade, que também são alvos de roubos e furtos, foi sugerida pelo vereador Jaildo Oliveira (PCdoB).

“Tem assalto dentro do T3, do T4, dentro do T5, do T2, do T1, nesses terminais (de ônibus) a Prefeitura poderia entrar. Aqueles guardas municipais preparados, que foram capacitados, passaram pelo treinamento, poderiam atuar dentro desses terminais também, porque a presença, às vezes, de um guarda, um policial, inibe o assalto”, ressaltou o parlamentar.

O vereador Capitão Carpê (Republicanos), que é policial militar, relembrou o roubo a ônibus, ocorrido em dezembro de 2021, que teve como vítima de latrocínio – roubo seguido de morte – o jovem indígena Melquisedeque Santos, de 20 anos, que voltava do trabalho para a casa no momento do crime.

O parlamentar enfatizou o trabalho da 20ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), na área da Torquato Tapajós, na zona Norte da cidade, local onde ocorreu a morte de Melquisedeque.

“A Polícia Militar, através da 20ª Cicom, criou uma barreira fixa chamada operação Catraca. E no horário do funcionamento do transporte coletivo, abordagens aos transportes coletivos”, ressaltou.

Além da segurança nos ônibus da capital, os parlamentares também dedicaram seu tempo de fala a debates voltados à infraestrutura e à criação de um programa de recuperação fiscal em Manaus.

 

 

Foto: Emerson França – Dicom 

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