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Após manifestações de servidores, Susam apresenta medidas de impacto para superar situação de crise, na FCecon

Portal da Rede Tiradentes

Após denúncias e manifestações de servidores de unidades da rede pública, o secretário estadual da saúde, Pedro Elias, apresentou nesta terça-feira (29), o balanço das ações realizadas pelo órgão, além das medidas de impacto na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon). A iniciativa é uma forma de responder a reclamações como falta de pagamento de profissionais, falta de medicamentos e de equipamentos para atender à população.

O secretário não negou a existência de problemas, mas confirmou que ações já estão sendo implementadas. Para Pedro Elias, mesmo o Estado que mais destina recursos próprios para a Saúde, sentiu o impacto da queda na arrecadação.

“No meio de uma crise , que não estava prevista, obviamente! Acho que a melhor maneira de fazer uma comparação nessa situação toda, número 1 – observar que o Amazonas é o único Estado da Federação que destina 22,1% do seu orçamento anual para a Saúde. É o maior orçamento dessa área do Brasil. Em 2º lugar, fica o Espírito Santo.  E, 2º, basta olhar para o restante do país, pra ver como a crise afetou também significativamente a Saúde em todos os lugares. O amazonas não ficou fora disso, obviamente! Mas, se nós observarmos que já destinamos mais de R$ 540 milhões adicionais ao orçamento previsto para 2015, até esse momento, eu acho que o Governo está tentando fazer sua parte!”

Na coletiva, realizada nesta terça-feira, o secretário confirmou que recursos da ordem de R$ 540 milhões, que tinham sido cortados, foram restabelecidos, para a compra de medicamentos e material. Entre os casos críticos, destaque para o do Hospital Adriano Jorge, que teve
problemas com equipamentos e deixou de realizar várias cirurgias.

“Os aparelhos de anestesiologia da Fundação Adriano Jorge – os cinco, especialmente, que apresentaram defeito – são do mesmo fabricante. O que nós estamos determinando é uma sindicância, para apurar o que aconteceu, naquela unidade, por que cinco aparelhos deram defeito ao mesmo tempo! Eu já determinei a remoção de dois aparelhos de anestesia da rede para a Fundação Adriano Jorge, para que possamos amenizar essas situação de espera por cirurgia, lá!”

Entre as notícias positivas, o início das atividades cirúrgicas no Hospital Delfina Aziz, a partir de 2016, e o aporte de recursos no valor de
R$ 10 milhões, para a compra de material e equipamentos para a Fundação Cecon.

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