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Apesar de medidas anunciadas pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, que beneficiam os trabalhadores, os motoristas rodoviários da capital decidiram manter a greve programada para este sexta-feira (19).
Nesta quarta (17), o prefeito divulgou medidas administrativas, que podem ‘salvar’ as cinco empresas que atuam na zona Leste – a Eucatur (formada pelas empresas Transtol e Rondônia, que operam nas zonas Norte e Centro-Sul), e a Global Green, que opera em quase toda a zona Leste da capital.
Só a Global Green deve cerca de R$ 14 milhões em depósito de FGTS (Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço). A administração da empresa foi criticada pelo prefeito. Uma das medidas anunciadas é a investigação sobre o motivo de tantas pendências financeiras.
Outra medida, de acordo com Arthur, é fazer com as empresas que estão em boa situação financeiras ajudem as que estão ‘no vermelho’. Em médio prazo, a prefeitura fará um consórcio operacional, no qual todas as empresas vão operar em parceria, para otimizar custos e melhorar a qualidade do atendimento.
Apesar das medidas que beneficiam diretamente a categoria, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, Givancir Oliveira, disse que a greve, prevista para esta sexta-feira (19), está mantida, porque, além da questão do FGTS e do INSS, “há outras questões que precisam ser discutidas entre trabalhadores e empresários”, disse o sindicalista.