Pelo clube catarinense, foram 123 partidas e 36 gols, além de uma identificação que passa as quatro linhas. Nesta segunda-feira, concedeu a última entrevista coletiva em Chapecó.

– É uma cidade inteira que me apoiou bastante, desde o início. É difícil também deixar meus amigos. Em 2017 fizemos história aqui… Fico satisfeito pelo legado que construí aqui. Desejo sorte para o clube e todos que permanecem aqui. Sou mais um torcedor – disse Wellington.

Nas redes sociais, tanto o clube quanto torcedores manifestaram o agradecimento ao atleta. A Chapecoense, citou que Wellington foi “das principais peças da reconstrução, que aceitou o desafio de vir à Chapecoense no início de 2017 e ajudar a reerguer o clube”.

– É ruim se despedir, não que eu não esteja feliz de ir para o clube que eu estou indo, mas é por deixar meus amigos, deixar tudo o que eu construí aqui dentro, tudo o que eu fiz de bom. Quero agradecer todo mundo, agradecer vocês da imprensa, da torcida, meus companheiros de clube, os funcionários. Não podia ir embora sem dedicar muita sorte a todos que ficam. É uma cidade inteira que me apoiou, que me ajudou bastante quando precisei. É mais um torcedor que vai estar torcendo de longe – finalizou o atacante.

WP9 e a Chape

Em 2018, WP9 chegou a ser afastado do grupo principal de jogadores da Chape e passou a treinar com o sub-23. Após a troca de comando, com a chegada de Claudinei Oliveira, o atleta retornou ao time, foi titular e uma das peças de confiança do treinador para a conquista da permanência na Série A do Campeonato Brasileiro.

Líder no vestiário e com muita dedicação em campo, o atacante conquistou a torcida verde e branca, sobretudo por sua postura. Atualmente, Wellington Paulista se recupera de uma lesão grau dois no glúteo mínimo e sartório. Nesta temporada, esteve em campo em sete jogos e balançou as redes duas vezes.