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Amigos e familiares de estudante de enfermagem assassinado durante assalto tentam linchar suspeitos de cometer o crime

 

O técnico laboratorial Alessandro Pinho, de 27 anos, era estudante de enfermagem e morreu após ser atingido por um tiro na cabeça, na noite da segunda-feira (11). De acordo com o delegado Danilo Bacarin, os quatro envolvidos – duas mulheres e dois homens – praticavam arrastão quando abordaram, abordaram a vítima em uma parada de ônibus, no bairro Alvorada, zona Oeste de Manaus.

“Ele estava com um ‘head phone’, quando eles chegaram, abordaram todos, as pessoas começaram a entregar os pertences –  mesmo porque era um assalto à mão armada, havia uma arma 38 – Nós acreditamos que ele não tenha percebido , porque ele estava ouvindo música. Nós acreditamos que ele não houve bem uma reação. Ele não entendeu que estava sendo assaltado. Nesse momento, um dos assaltantes, que é Radson, desferiu um tiro, pelas costas, acertando a nuca dele, na cabeça dele, levando ele à morte!”

A transferência dos suspeitos para outra delegacia foi marcada por uma confusão. Familiares e amigos revoltados com o assassinato tentaram agredir os suspeitos e a polícia precisou conter os ânimos.

Tumulto também na transferência da menor de 15 anos envolvida no latrocínio.

 

O crime

Segundo a tia de Alessandro, Elci Mota, o sobrinho voltava do trabalho quando foi abordado e morto pelos criminosos.

“Rapaz trabalhador, sonhador e, o que a gente quer, é que se faça Justiça, porque, a gente quer saber quantas pessoas, quantos pais de família ainda vão ter que morrer pra que seja feita Justiça!”

A amiga de faculdade, Juliana Couto, conta que Alessandro tinha medo da violência. Há um ano teria sofrido um outro assalto no qual chegou a ser torturado.

“Espancaram ele, deixaram ele entre a vida e a morte! Ele era meu melhor amigo. Ele tirou a CNH dele recentemente e falou pra mim que iria comprar um carro pra ele, porque dizia que estava tudo muito perigoso!”

A família cobrou justiça.

Os suspeitos presos vão responder pelo crime de latrocínio. A polícia investiga o envolvimento de mais pessoas no crime. Alessandro Pinho iria se formar em enfermagem no ano que vem e estava prestes a ser chamado em um concurso público. O rapaz, de 27 anos, foi sepultado na tarde dessa segunda-feira (11). Ele deixa a esposa e uma filhinha de 3 anos.

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