Matérias

Amazônia 2017: rebeliões, enchente e terremotos marcaram o ano na Região Norte

O ano de 2017 começou com violência nos presídios de Manaus. Uma rebelião, no primeiro dia do ano, deixou dezenas de mortos.
Durou mais de 15 horas a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. O confronto entre facções rivais deixou pelo menos 56 mortos.

Além disso, mais de 180 detentos fugiram. Duzentas e dez pessoas foram indiciadas pelas mortes nos presídios.

Dias depois, o cenário se repetiu em Boa Vista (RR). Trinta e três detentos foram mortos e mutilados na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a única do estado.

A Força Nacional foi convocada para reforçar a segurança na cidade e na área externa do presídios.

Ainda em janeiro, a terra tremeu no Maranhão e no Piauí. De acordo com Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, o tremor de 4.7 na escala Richter, que vai até 10 pontos, foi devido ao rompimento de uma falha geológica, em consequência das movimentações tectônicas.

Em São Luís, no Maranhão, e na capital piauiense, Teresina, alguns prédios foram evacuados.

No Acre, a cheia histórica do rio Juruá afetou milhares de pessoas.

“4.180 casas estão sem energia na região do Juruá, no Acre, por causa das enchentes dos rios. Cruzeiro do Sul decretou estado de emergência. A enchente do Rio Juruá já alagou 12 bairros de Cruzeiro do Sul, 425 famílias estão desalojadas. Quase 2 mil pessoas precisaram ser retiradas de suas casas”, relatou, na época, a repórter da Rádio Nacional Renata Martins.

O nível do Juruá registrou a segunda maior marca da história: 14 metros e 13 centímetros. Na grande enchente de 1995, o nível chegou a 14 metros e 18 centímetros.

(com conteúdo da EBC Agência Nacional)

Deixe seu comentário

TV

Rádios

Arquivos

  • Arquivos

  • Links

    Links