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Amazonas intensifica ações de controle contra o mosquito da Dengue

Em comparação ao ano passado, o Estado do Amazonas registrou queda nas notificações de doenças causadas pelo mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. De acordo com o último boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde, os casos de Dengue reduziram 48% e Chikungunya, 43%. A maior redução foi observada nos casos de Zika. Em 2016 foram notificados 5.990 casos. Em 2017, o número foi de 646. O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental, Cristiano Fernandes, conta que, desde o início de dezembro, o estado está em campanha para combater o mosquito.

“No dia 7 foi o dia de mobilização de todo o estado. Em consonância com a campanha do Ministério da Saúde, do Governo Federal, e nós iniciamos um alerta a todos os municípios pra intensificar as ações de controle por meio de mobilização de toda a comunidade, toda a população, em virtude do período de maior risco, que coincide com o período das chuvas.”

Diagnosticada com Zika vírus há um ano, a empresária Monique Fernandes Sena, de 29 anos, conta que, no início dos sintomas, não suspeitava da doença. Para a moradora do Parque 10, em Manaus, as manchinhas vermelhas no corpo indicavam alguma alergia. Monique acredita que foi acometida pelo vírus no local onde trabalhava, pois havia uma casa abandonada ao lado com possíveis focos do mosquito.

“Eu comecei a sentir uma coceira, minha pele ficou avermelhada, cheia de pintinhas, mas eu achava que poderia ser alergia. Só que persistiu por uns dois dias e aí eu procurei um médico. Fora isso, eu tava sentindo muita dor de cabeça, muita dor nas articulações, mas ainda não tinha tido febre. Eu fui, procurei um posto médico e o médico me viu e já falou que era Zika.”

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou os números do 14º Informe Epidemiológico de 2016, sobre os casos de dengue, zika e febre chikungunya registrados no Pará, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2016, até o dia 17 de outubro, foram contabilizados 6.052 casos de dengue, 2.200 casos de zika e 420 de febre chikungunya. Dos municípios com maior ocorrência de dengue, Itaituba lidera o ranking, com 600 casos confirmados. Em seguida aparecem Belém (538), Dom Eliseu (482), Alenquer (439), Marabá (311), Oriximiná (301), Tucuruí (254), Parauapebas (251), Pacajá (220) e Novo Progresso (189). No período, não houve registro de mortes no Estado em função dessas doenças. A Sespa continua orientando que as secretarias municipais de Saúde informem, no período de 24 horas, a ocorrência de casos graves e mortes que podem ter sido causadas pelas doenças transmitidas pelo Aedes (foto).
FOTO: DIVULGAÇÃO
DATA: 17.10.2016

O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental, Cristiano Fernandes, faz um alerta para que, em caso de suspeita, o paciente procure o centro de saúde mais próximo.

“Quaisquer sintomas semelhantes a esses: dor no corpo, febre, dor de cabeça, dor nas articulações, procurar o atendimento médico pra que seja feito, de fato, o diagnóstico e o tratamento adequado pra esses pacientes.”

O mosquito se reproduz em recipiente com água parada. Fiscalize possíveis criadouros, como pneus, garrafas, vasos de flores, caixas d’água. Faça a sua parte e lembre-se de que um mosquito pode prejudicar uma vida. E o combate começa por você. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/combateaedes.

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