Expectativa de vida do amazonense ao nascer foi de 72 anos no ano passado. Dados sobre mortalidade brasileira foram divulgados nesta quinta-feira (29).
Por G1 AM
A expectativa de vida de quem nasceu no Amazonas em 2017 é de 72,1 anos. O tempo estimado subiu levemente em relação a 2016, mas, ainda assim, os amazonenses seguem com a expectativa de vida abaixo da média nacional, sendo a sexta menor de todo o Brasil.
Os dados são do Estudo Anual sobre Mortalidade Brasileira, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29). O estudo permite conhecer os níveis e padrões de mortalidade da população e é um dos parâmetros para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias sob o Regime Geral de Previdência Social.
Entre os dois últimos anos houve um leve aumento de 0,3% do tempo de expectativa de vida do amazonense, passando de 71,9 em 2016, para 72,1 no ano seguinte.
Homens e mulheres
A expectativa de vida dos homens é menor do que de mulheres no estado – 68,9 e 75,8 anos, respectivamente. O indicador para os homens segue a tendência nacional e estaduais, que sempre foi menor do que para as mulheres em seus respectivos territórios.
Segundo o IBGE, os maiores diferencias de mortalidade por sexo refletem os altos níveis de mortalidade de jovens e adultos por causa violenta, que incidem diretamente na esperanças de vida ao nascer da população masculina. No Brasil, o valor ficou em 7,1 anos e no estado do Amazonas, em 6,9 anos.
Expectativa de vida ao nascer em 2017 no Brasil — Foto: Claudia Peixoto/G1
Idosos
Considerando tanto pessoas de 60 ou 65 anos – idade a partir na qual pode-se definir o indivíduo como idoso – o Amazonas é o estado onde há uma expectativa nessas idades de 20,5 e 16,9 anos. Com isso, entre os estados, o Amazonas apresentou a 5ª e 4ª menores expectativas de vida de idosos, respectivamente.
Mortalidade infantil
A mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. O Brasil apresentou uma taxa de 12,8 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1 mil nascidos vivos.
A taxa de mortalidade infantil no Amazonas ficou em 17,7 por 1 mil, ocupando a 6ª posição dentre as maiores taxas do Brasil.