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Amazonas deverá receber até o final de 2016 mais de 900 MW de energia nova, garante ministro de Minas e Energia

De acordo com o Ministério de Minas e Energias, o Estado do Amazonas deverá receber até o final de 2016 mais de 900 MW de energia nova, metade dela proveniente da nova Usina Termelétrica Mauá 3 , que está sendo construída na capital e que deverá iniciar a produção até outubro deste ano. A informação foi dada  pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, durante uma visita de objetivo duplo ao Estado: vistoriar os investimentos do setor elétrico em andamento na capital, e monitorar a campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti.

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Manaus

O ministro explicou que a UTE Mauá 3, em Manaus, já começa a operar em outubro próximo, gerando quase 380 MW de potência, com duas turbinas a gás com capacidade aproximada de 187 MW cada uma. No primeiro semestre de 2017 deverá entrar em operação uma terceira turbina que aproveita o vapor gerado pelas duas máquinas anteriores e também conseguirá produzir energia, aumentando a capacidade do complexo de 380 MW para 584 MW, no denominado “ciclo combinado”. “Essa máquina a vapor vai, portanto, baratear ainda mais o custo da energia, o que é muito importante para nós no Amazonas , porque é assim que nós vamos baixar a tarifa, fazendo investimentos, fazendo com que a energia fique mais eficiente, mais limpa e mais barata”, disse Braga

O ministro lembrou que a obra era para ter sido entregue pelos construtores em 2014, mas ficou paralisada quase dois anos, por questões judiciais. “A obra foi retomada graças às nossas ações. Conseguimos fazer com que houvesse um acordo na Justiça Federal e aí está, é uma realidade”, afirmou.

Outro avanço ocorrido desde o ano passado, foi o aumento da energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) que chega a Manaus. “Quando nós chegamos no Ministério, chegavam pela linhão de Tucuruí à cidade de Manaus, apenas 130 MW de energia. Com todo o trabalho que já foi feito de aprimoramento, nós estamos trazendo 700 MW de energia de Tucuruí. Com os transformadores novos que estão chegando para a subestação Mauá, nós vamos poder ampliar a energia de Tucuruí disponível para a cidade de Manaus para o Estado do Amazonas”, anunciou Braga. Segundo ele, esse conjunto de iniciativas, além de aumentar a segurança elétrica e energética do Estado, também ajuda a baratear o custo da energia e, futuramente, da tarifa.

Interior

O ministro explicou que uma grande evolução também está ocorrendo no interior do Estado, que não está conectado ao SIN. “No interior do Estado, nós já licitamos 124 MW de energia emergencial, que será agora aprovado no Conselho da Eletrobras Amazonas Energia, para serem assinados os contratos”. Braga anunciou também que, nesta semana a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os primeiros leilões de produtores independentes no interior do Estado do Amazonas, para instalar até dezembro mais 400 MW no interior. “Chegaremos no final do ano com 550 MW de energia nova no interior do Estado do Amazonas, com produtores independentes , fazendo com que essa energia seja muito mais eficiente e que nós tenhamos, portanto, energia para poder também implementar um projeto de desenvolvimento no interior.

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