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Amado Batista faz apresentações comemorativas de 44 anos de carreira em Manaus

Comemorado 44 anos de carreira, e um dia depois de completar 69 anos, o cantor Amado Batista aproveita o grande sucesso de décadas, na música popular brasileira, lançando o filho – Henrique Batista – na vida artística.

Ícone da música romântica mais popular e taxado de “brega”no início da carreira, Amado Batista é sinônimo de sucesso e referência para vários artistas, principalmente entre as duplas sertanejas.

Em Manaus apenas para divulgação do seu trabalho, Amado disse neste terça-feira (18) à Rede Tiradentes, que está feliz e convive muito bem com o longo sucesso junto aos seus milhares de fãs por todo o país.

Sobre a estada em Manaus, a assessoria de Batista está repassando as seguintes informações, com uma espécie de pequena biografia do artista:

 

Amado Batista – 44 Anos

Existem artistas talentosos que são expoentes de um gênero. E existem artistas geniais que criam um gênero. Amado Batista faz parte dessa leva genial – em 44 anos de carreira ele criou uma categoria própria popular brasileira e o retrato está no lançamento comemorativo em CD e DVD de seus maiores sucessos e algumas inéditas pelo Midas Music, “Amado Batista – 44 Anos”.

Pode soar redundante em lançamento comemorativo, mas a verdade é que Amado nunca cantou tanto quanto nesta apresentação e nunca teve sua obra tão bem gravada e registrada. “É uma grande realização profissional, pois o Amado e suas músicas fazem parte da nossa cultura”, diz Rick Bonadio que dirigiu artisticamente o trabalho e fala com a propriedade de quem possui cinco troféus Grammy.

Nas quatro décadas de carreira, Amado passou a fazer parte da cultura brasileira ao criar sua própria fórmula musical. Ele uniu no meio dos anos 1970 a sonoridade das modas de viola, o apuro melódico da Jovem Guarda, o viés popular da música brasileira e escreveu letras em forma de crônicas, com as quais todo mundo se identifica, o que lhe confere também um quê de Bob Dylan brasileiro.

A força de suas canções superou todas as tempestades musicais que o mercado passou desde então. Tanto que o repertório de “Amado Batista – 44 Anos” traz hits de todas as fases, desde o primeiro, “Desisto”, de 1977, lançado inicialmente em compacto.

Da mesma década, “O Fruto do Nosso Amor (Amor Perfeito)” ganha versão repaginada na estrutura de arranjo de cordas, piano e banda escolhidos para o trabalho, que resultam no que Rick se refere a um “som espetacular”.

Dos anos 80, “Seresteiro das Noites”, “Chance”, “Mulher Carinhosa”, “Ex-Amor” e “Folha Seca”. As duas últimas trazem Jorge, da dupla Jorge e Mateus, e Simone e Simaria como convidados, respectivamente.

“É a música da vida da minha mãe (‘Folha Seca‘). Ela chora toda vez que a escuta. Tenho certeza que do jeito que foi gravada todo mundo vai sentir a mesma emoção que minha mãe sente nela”, diz Simone.

Jorge igualmente reverencia o convite: “Ele é um dos maiores ícones da música brasileira. E ainda pude cantar uma música que gosto muito (‘Ex-Amor‘)”.

Da década de 90 o CD/DVD tem o imenso sucesso “Princesa”, “Amar Amar”, “Quem Foi o Ladrão”, “Não Quero Falar com Ela” e mais duas com convidados e amigos. Junto a Moacyr Franco, visivelmente emocionado, canta “Madrugada na Cidade”. Com Kell Smith, fazem dueto na linda “Separação”. “Foi uma emoção enorme”, disse Kell ao sair de cena após a parceria.

Já do repertório do novo milênio, Amado canta “Estou Só”, “Alucinação” e “Solidão Sem Fim”. Só que além da visita à obra, ele abre o trabalho com três inéditas, que no meio da contagem geral entram para a conta de clássicos instantâneos. Melhor exemplo é o primeiro single, “Golpe Fatal”, que abre a apresentação. Os outros dois lançamentos vem logo na sequência, “Larga Tudo e Vem Correndo” e “Amor”.

No final de seu 40º lançamento, Amado cede a última canção para o filho, Rick Batista, que mostra uma pegada romântica em “Da Porta Para Fora”.

Poderia soar como passagem de bastão, mas embarcado pela obra que desfilou no registro, no potencial das inéditas e na performance vocal, Amado abre um celeiro de lenha a queimar.

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