O balanço da operação que envolveu órgãos ligados aos direitos do consumidor foi divulgado na manhã desta quarta-feira (2/8), na sede do Ministério Público Estadual (MPE). Entre as irregularidades detectadas, a presença de insetos em alimentos foi um dos flagrantes mais graves, segundo informou o chefe de fiscalização do PROCON, Audryn Hiran.
Mesmo tendo sido autuado e interditado, o estabelecimento voltou a funcionar normalmente depois de pagar multa por armazenar e expor o produto de forma inadequada. Ao todo, foram apreendidos e inutilizados mais de 800 quilos de alimentos mal acondicionados e revendidos sob condições precárias de higiene.
Fiscal da vigilância Sanitária, Jorge Carneiro destacou que, produtos vendidos nessas condições oferecem diversos riscos à saúde da população, caso os alimentos sejam consumidos.
De acordo com o diretor presidente do IPEM Amazonas, Márcio André Brito, durante a fiscalização conjunta, brinquedos que ofereciam riscos à crianças também foram apreendidos.
Segundo o Promotor de Justiça do MPE, Otávio Gomes, o resultado foi satisfatório, porque conseguiu detectar várias irregularidades nos 10 supermercados e mercados visitados.
A fiscalização foi realizada entre os dias 31 de julho e 01 de agosto. Nos próximos dias, o Ministério Público deve formalizar a assinatura de um convênio para oficializar a ação conjunta envolvendo os órgãos de defesa do consumidor em Manaus.
