– (Nióbio – Brasil detém a maior reserva do mineral em todo o mundo, na Amazônia Legal) – O encontro de trabalho, realizado em um dos auditórios da Assembléia Legislativa do Amazonas (Ale-am), zona Centro-Sul de Manaus, reuniu geólogos, técnicos ambientais, além de representantes dos municípios do Interior do Estado. De acordo com o coordenador da Comissão de Biodiversidade e Mineração da ALE, Sebastião Nunes, o objetivo é criar um estatuto que regulamente a atividade de mineração no Estado do Amazonas.
A preocupação dos especialistas em normatizar a extração mineral no Estado, se justifica, porque grande parte das reservas minerais descobertas no Amazonas, se encontram dentro de reservas indígenas. De acordo com o representante da prefeitura de São Gabriel da Cachoeira, José Lucas Lemos, a reserva de Tantalita, minério muito usado na indústria eletrônica, inclusive para a fabricação de computadores, descoberta no município, é um exemplo.
Conforme comentou o representante do município de Novo Aripuanã, Gilson Gabriel Pereira, outra preocupação da comissão que elabora o estatuto é garantir que as divisas obtidas com o minério extraído sejam repassadas para as cidades do Interior onde os metais nobres estão sendo explorados.
Para o geólogo Nestor José Scalabrin, atualmente, é impossível mensurar o tamanho da riqueza mineral que a Amazônia possui.
Na próxima terça-feira, dia 14, deve ocorrer uma nova reunião, onde será definido o Estatuto que dará o ponta pé inicial naquele que pode se tornar o modelo de desenvolvimento econômico mais viável para o Estado do Amazonas, nos próximos anos.