Proposta de ação integrada busca oferecer abrigo para indígenas e não-indígenas venezuelanos refugiados em Manaus

– (mulheres da etnia Warao – imagem apenas ilustrativa) – A iniciativa é do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). Na sexta-feira (11/1), foi dado o primeiro passo para o resgate da cidadania de indígenas e não-indígenas venezuelanos refugiados em Manaus. Um encontro,  que aconteceu na sede da Sejusc, reuniu representantes de órgãos parceiros, como Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), para apresentar propostas para uma ação integrada.

Segundo o titular da Secretaria Adjunta de Direitos (Secadj), João Batista, que faz parte do quadro da Sejusc, durante a reunião, os órgãos firmaram compromissos a fim de contribuir para um tratamento internacional adequado para os refugiados. Ele adiantou que a ação integrada tem como meta oferecer um novo abrigo em 30 dias para os indígenas que atualmente estão no entorno do terminal rodoviário de Manaus e em espaços que não têm condições ideais.

“Os índios e não-índios precisam do nosso apoio e já conseguimos avanços. Temos o imóvel cedido pela Seduc, onde vamos construir o abrigo para efetivamente receber os indígenas com o tratamento internacional que eles merecem e respeito à dignidade da pessoa humana, que é um dos princípios-base da democracia brasileira”, afirmou o secretário. “A Sejusc está capitaneando o processo, contando também com os companheiros da Seas, Semasc e Acnur”.

O titular da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Dante Souza, considerou o encontro um avanço do diálogo entre diferentes secretarias estaduais e órgãos municipais. “Depois dessa reunião, vamos começar a dar passos interessantes e importantes para que nós possamos atender melhor os indígenas venezuelanos em situação de vulnerabilidade”, disse Souza. “Hoje, nós temos pessoas nas proximidades da rodoviária, crianças na chuva, e eu acredito que iremos progredir em relação à situação em que eles vivem. Esse progresso acontecerá em breve”.

O plano de ação de cada secretaria será apresentado nos próximos dias, após a realização de uma visita técnica nos espaços que abrigam os refugiados.

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