As imagens são de entristecer. Árvores frondosas, de  aproximadamente 3 metros de altura, sendo destruídas pela retroescavadeira.

E, “para não dizer que não falam os de flores”, no meio, também havia roseiras … e espécies frutíferas. O mais curioso é que, acreditem, tamanha destruição, tem autorização do poder público. Causa estranheza a falta de informação ou tapumes, para evitar que os galhos atinjam os veículos e pedestres.

A obra fica na esquina da Avenida Ephigênio Sales com a via de acesso à Avenida das Torres, porém não há informações sobre a obra nem tapume. A principal reclamação dos moradores nas proximidades é ambiental: não há a preocupação com a remoção para das árvores para o replantio. Elas estão sendo literalmente destruídas pela máquina. Algumas árvores levaram mais de 10 anos para atingir essa altura.

Em Nota, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano destacou que foram aprovados dois retornos pela alça viária de interligação entre as avenidas Ephigênio Sales e Governador José Lindoso – a Avenida das Torres. A aprovação pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) foi no dia 10 de agosto de 2017.

Quanto à instalação do tapume e também da placa da obra, são responsabilidade do proprietário da empreitada. Para garantir a segurança dos transeuntes no local com atividade, o Instituto Municipal Planejamento Urbano (Implurb) vai notificar a empresa para providenciar a imediata instalação do tapume e colocação da placa no local.

Já o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) informou que a licença de instalação pode prever o desmatamento, corte seletivo e até a terraplanagem. Informou, ainda, que o processo é anterior à atual gestão do órgão.