Produtores de borracha do AM terão desconto de quase 25% no pagamento de financiamentos

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De 10 de setembro a 9 de outubro, os produtores de borracha natural cultivada do Amazonas que acessaram o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), terão descontos no pagamento dos seus financiamentos.

De acordo com o Ministério, esses agricultores familiares terão descontos no pagamento dos financiamentos de 17 culturas: Açaí, algodão em caroço, babaçu (amêndoa), borracha natural cultivada, cacau (amêndoa), cana-de-açúcar, castanha de caju, feijão, juta/malva, laranja, leite, maracujá, milho, raiz de mandioca, sorgo, trigo e triticale são os produtos com desconto deste mês. A lista completa pode ser conferida no Diário Oficial da União desta terça-feira (8).

Além do Amazonas, a borracha natural cultivada está com bônus de 17,50% no Acre; a raiz de mandioca tem desconto de 67,22% no Espírito Santo e a amêndoa do babaçu, 55,82%, no Ceará.

O bônus é calculado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA). A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar que integram o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). O desconto é concedido aos produtos que tiveram o valor de mercado abaixo do preço de garantia (definido com base no custo de produção). O valor segue como referência os preços praticados em agosto de 2015.

Cesta de produtos

Os agricultores familiares que têm parcelas de operações de investimento do Pronaf terão desconto correspondente à média dos bônus do feijão, leite, mandioca e milho (cesta de produtos), concedidos mensalmente pelo PGPAF.

Em setembro, 13 estados terão bônus com base na cesta de produtos. São eles: Alagoas (2,39%), Bahia (0,38%), Maranhão (0,55%), Sergipe (1,37%), Pará (1,56%), Pernambuco (0,11%), Tocantins (8,33%), Mato Grosso do Sul (9,58%), Espírito Santo (16,81%), São Paulo (7,15%), Rio Grande do Sul (5,62%), Santa Catarina (5,35%) e Paraná (6,63%).

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