Problema da desocupação de celas femininas para abrigar presos de facção criminosa serão resolvidos, prometem autoridades penitenciárias ao MPAM

– (fotos: internet e Hirailton Gomes – ASSCOM MPAM) – A cúpula da segurança do Estado se reuniu, na tarde desta terça-feira (7), com membros do Ministério Público do Amazonas (MPAM). Na pauta, a situação das reeducandas do sistema penitenciário feminino. Na quinta-feira da semana passada, cerca de 100 internas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) foram transferidas de suas celas e alojadas junto com mulheres condenadas pela Justiça. A medida teria sido tomada para que detentos pertencentes a uma facção criminosa fossem alojados no local das presas provisórias, o que piorou o problema da superlotação também na unidade feminina.

Estavam presentes na reunião o Secretário de Segurança, Louismar Bonates, o titular da Secretaria de Administração Prisional (SEAP), Marcus Almeida, e o Comandante Geral da PM, Coronel Airton Norte. Pelo MPAM, estavam a Procuradora-Geral de Justiça, Leda Mara Albuquerque, e as Promotoras de Justiça que atuam na área de execuções penais, Cristiane Correa e Yara Marinho. A Promotora de Justiça Cristiane Correa disse que a estrutura que abriga as reeducandas do sistema provisório não tem condições de ser desenvolvido um trabalho reeducacional adequado. “De onde elas vieram, já não tinha muitas condições. Agora, precisamos restabelecer esse trabalho porque esse problema reflete, inclusive, nas famílias”, avalia a promotora.

Os representantes do Governo do Estado afirmaram o compromisso em resolver o problema apontado pelas promotoras. “Algumas ações internas administrativas serão tomadas para que a gente possa atender à sociedade de maneira mais eficiente”, disse o secretário da SEAP, Marcus Almeida. “Infelizmente não deram prazo, mas perceberam, após nossas explicações, que a medida tomada provocou inúmeros outros problemas e prometeram traçar estratégias para reverter a situação”, disse a Promotora de Justiça Yara Marinho.

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