Fórum do Lixo e Cidadania discutirá, em Manaus, inclusão de catadores no processo de gestão dos resíduos sólidos

02/02/13 – Será na próxima segunda-feira (04), será realizada no auditório do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11.ª Região), a primeira reunião ordinária do Fórum Municipal Lixo e Cidadania – 2013.

O evento, marcado para começar às 9h, marca a revitalização do Fórum, que já funcionou em Manaus, para que seja um espaço permanente de debates, reflexão, proposição, articulação, apoio técnico, capacitação e sensibilização para a adequada gestão e manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos.

O Fórum Lixo e Cidadania é uma iniciativa do próprio Comitê, mas que terá na coordenação, além da sociedade civil organizada, o poder Público, por meio do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos, Universidade Federal do Amazonas, entre outros.

Pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305/2010), todos os lixões existentes no país deverão ser extintos até o ano que vem, e os catadores incluídos na coleta seletiva, sendo essa categoria participantes ativos e parceiros prioritários de todo o processo de gestão dos resíduos sólidos e da sua comercialização.

De acordo com a catadora de materiais recicláveis e coordenadora do Comitê Regional de Catadores de Materiais Recicláveis, Irineide Lima, a questão da inclusão dos catadores de materiais recicláveis apresenta-se, hoje, como um eixo estratégico para o poder público e a sociedade, possuindo implicações sociais, ambientais, culturais e econômicas, relacionadas ao modelo de desenvolvimento predominante.

Para a Procuradora do Trabalho, Alzira Melo Costa, uma preocupação do MPT é a não exclusão dos catadores do processo de coleta seletiva. “ O papel do órgão ministerial neste fórum é conseguir implementar políticas públicas que permitam a efetiva inclusão dos catadores no processo de gestão dos resíduos sólidos, mas não uma inserção qualquer e sim, uma inclusão com dignidade, com justa remuneração pelos serviços ambientais prestados, com condições de segurança e estrutura física e técnica para a execução do trabalho de coleta seletiva no município de Manaus”, explicou a procuradora.

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