Preso bando envolvido em latrocínio de empresário, na zona Norte

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Fábio Junior Lima de Lima, de 25 anos; Gelsione Souza da Silva, de 19; a companheira dele, Maria Rita Miguel Glória, de 31, e Dayvison Leite da Silva, de 22 anos, conhecido como “Fausto”, foram presos neste final de semana, por envolvimento no latrocínio que teve como vítima o empresário Ildemy Barbosa Santos, de 51 anos. A quadrilha foi apresentada nesta segunda-feira (10), durante coletiva de imprensa, realizada no prédio da especializada.

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De acordo com o titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), delegado Adriano Felix, o crime ocorreu no dia 17 de julho deste ano, em uma loja de materiais de construção que pertencia à vítima, localizada na Rua Andirá-Açu, antiga Rua Rio Negro, bairro Colônia Terra Nova, zona Norte da cidade. Segundo Adriano Felix, o bando foi preso durante ação policial deflagrada na última sexta-feira (7), pelas equipes da Derfd. Os trabalhos iniciaram por volta das 9h, com a interceptação de Fábio, em via pública, no bairro Cidade de Deus, zona Norte.

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Em continuidade às diligências, as equipes encontraram Dayvison por volta das 9h, no Conjunto João Paulo, bairro Santa Etelvina, zona Norte. Às 11h Gelsione foi preso em um clube localizado na Avenida Constantino Nery, bairro Chapada, zona Centro-Sul da cidade. Já Maria Rita foi presa logo em seguida, na Rua Morada Cristã, bairro Colônia Terra Nova, zona Norte. O grupo foi preso em cumprimento a mandados de prisão preventiva, expedidos na última sexta-feira, dia 7 de outubro, pelo juiz Eliezer Fernandes Júnior, da 2ª Vara Criminal.

Durante a coletiva, o titular da Derfd explicou que, no dia do crime, o empresário estava fazendo atendimento na loja quando foi abordado por Fábio e outro indivíduo, identificado apenas como “Neguinho”, que já está sendo investigado pela polícia. Na ocasião, os infratores se passaram por clientes e em seguida anunciaram o roubo.  Ildemy reagiu ao delito e correu em direção ao escritório da loja, momento em que foi alvejado por dois disparos de arma de fogo efetuados por Fábio. O empresário ainda foi socorrido por funcionários do estabelecimento comercial e levado para o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz, na Avenida Torquato Tapajós, porém não resistiu aos ferimentos e foi a óbito na unidade hospitalar.

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Segundo Felix, logo após o crime, as equipes da especializada solicitaram as câmeras de segurança do local e, a partir das imagens captadas, conseguiram identificar alguns infratores. “Durante o trâmite do inquérito policial conseguimos chegar em dois ex-funcionários do estabelecimento comercial, Dayvison e Maria Rita, que deram informações privilegiadas para o restante do grupo. Por meio das investigações da Derfd, conseguimos identificar cada um na cena do crime”, disse.

O delegado ressaltou que Gelsione e a companheira dele, Maria Rita, articularam toda a ação e chamaram o restante do grupo para colocar o delito em prática. “Fábio e “Neguinho” entraram no estabelecimento e abordaram a vítima. Fábio foi a pessoa que efetuou os disparos que atingiram o empresário e “Neguinho” pegou a arma da vítima, um revólver calibre 38. No delito, Gelsione, além de articular a ação, no dia do delito levou os dois comparsas para cometerem o crime”, detalhou o titular da Derfd.

Adriano Felix destacou, ainda, que o crime teve a participação de um outro elemento, identificado como Fabrício Carlos de Souza Cardoso, conhecido como “Gordinho”, cunhado de Fábio. “Fabrício foi preso pelas equipes da Derfd no dia 19 de setembro deste ano, juntamente com mais quatro pessoas, no momento em que iria roubar um sítio localizado no quilômetro 36 da rodovia estadual AM-010. Continuaremos as investigações para localizar “Neguinho” e recuperar a arma de fogo do proprietário do estabelecimento comercial”, finalizou.

O grupo foi indiciado por latrocínio. Ao término dos procedimentos cabíveis Fábio, Dayvison e Gelsione serão encaminhados à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus. Maria Rita será levada para o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF).

 

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