Portuários e estivadores do Amazonas decidem nesta segunda (18) sobre greve geral

18/03/13 – Os trabalhadores portuários do Amazonas fazem, nesta segunda-feira (18), uma assembléia geral para decidir sobre a adesão ao indicativo de greve geral, aprovado na última quarta-feira (13) pelas federações que reúnem os três segmentos da categoria – portuários, estivadores e avulsos.  A greve, marcada para o próximo dia 25 de março, é uma reação contra a Medida Provisória 595, a chamada MP dos Portos.

De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Estivadores do Amazonas, Claudomir Barreto, a greve geral, que estava inicialmente marcada para esta terça-feira (19), foi transferida para o dia 25, em função do processo de negociação e da demonstração da comissão mista do Congresso Nacional de continuar o diálogo com os trabalhadores, bem como a prorrogação da MP dos Portos. Entretanto, se não houver novos avanços, o indicativo de greve já está aprovado e os trabalhadores vão cruzar os braços por 24 horas.

Embora a decisão de paralisar as atividades no próximo dia 25, caso não haja nenhum resposta positiva às reivindicações da categoria, o secretário geral do Sindicato dos Estivadores do Amazonas, Claudomir Barreto, não tem dúvida de que os trabalhadores amazonenses acompanharão a decisão nacional.

Entre as principais reivindicações dos portuários, estivadores e avulsos estão a  manutenção dos direitos conquistados pelos trabalhadores e assegurados pela Lei 8.630, conhecida como Lei de Modernização dos Portos, de 1993;  que a  MP dos Portos vete a terceirização das atividades portuárias, que os trabalhadores possam ser contratados para exercer suas funções por qualquer terminal, independentemente de ele estar fora do porto organizado, e que seja garantida a multifuncionalidade, pela qual um trabalhador pode receber capacitação para exercer outra função.

A greve geral dos portuários marcada para o dia 25 de março pode atingir 37 mil trabalhadores, em todo o país. No Amazonas 700 trabalham nos superterminais, porto Chibatão e no Porto Privatizado, além dos avulsos que atuam na orla de Manaus.

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