A gerente da Rede de Cuidados Crônicos, da Secretaria Municipal da Saúde (Semsa ), Elisângela Rodrigues, explica que o Pé Diabético é o termo empregado para nomear as diversas alterações e complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos pés e nos membros inferiores dos diabéticos.
Segundo Elisângela, atualmente, o atendimento aos diabéticos é realizado exclusivamente pelo Estado.
O primeiro Centro de Referência de Pé Diabético do município será implantado pela Semsa, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Nilton Lins, no Parque das Laranjeiras e em quatro ambulatórios nos Distritos de Saúde do Município.
A meta do “Projeto Pé Diabético”, segundo Elisângela Rodrigues, é implantar ambulatórios nas UBS’s da Cidade Nova I, na zona Norte; São Jorge, na zona Oeste, Tancredo Neves, na zona Leste, e Compensa, na zona Centro Oeste.
A gerente da Rede de Cuidados Crônicos da Semsa garante que, até dezembro, vai ser realizada a capacitação do Módulo de Avaliação Neuromotora do Pé Diabético, e o segundo módulo, sobre ferida superficial, deve acontecer no início de 2016.
O pé diabético ocorre pela ação destrutiva do excesso de glicose no sangue. No sistema vascular, a doença provoca o endurecimento das paredes dos vasos, além da oclusão, o que faz diminuir a circulação, provocando isquemia e trombose.
Essas lesões geralmente apresentam contaminação por bactérias e, como o diabetes provoca uma retardação na cicatrização, o pé pode ser amputado.