Políticos do Amazonas são citados em documentos da Lava-jato

Documentos da Odebrecht apreendidos pela Polícia Federal na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, mostram o nome de mais de 200 políticos de cerca de 18 partidos que podem ter recebido repasses da construtora, entre eles estão dois parlamentares do Amazonas.

Os documentos foram apreendidos com Benedicto Barbosa Silva Júnior, conhecido como “BJ”, presidente de infraestrutura da Odebrecht.

As planilhas, que foram tornadas públicas na terça-feira (22) pelo juiz Sergio Moro, fornecem detalhes como nomes, cargos, partidos, valores e inclusive apelidos dos políticos. As listas não esclarecem as circunstâncias dos valores — se foram repassados como doações oficiais ou caixa dois.

Moro pediu ao Ministério Público Federal que se manifeste, “com urgência, quanto à eventual remessa ao Egrégio Supremo Tribunal Federal para continuidade da apuração em relação às autoridades com foro privilegiado”.

Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR) e Humberto Costa (PT-PE) são mencionados. Eduardo Campos (PSB), morto em 2014 e candidato à presidência em 2014 também é citado.

Entre apelidos atribuídos: Jaques Wagner – Passivo; Eduardo Cunha – Carangueijo; Renan Calheiros – Atleta; José Sarney – Escritor; Eduardo Paes – Nervosinho; Humberto Costa – Drácula; Lindbergh Farias – Lindinho; Manuela D’Ávila – Avião; Romero Jucá – Cacique; Sergio Cabral – Proximus; Jarbas Vasconcellos Filho – Viagra.

Outros nomes que estão citados são Celso Russomano, Paulinho da Força, Gabriel Chalita, José Serra, Arthur Virgílio, Rodrigo Maia, Jorge Picciani, Fernando Pezao, Fernando Haddad, Tarso Genro, entre outros.

Confira algumas planilhas:

 

 

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Fontes: G1, Uol, Cbn

 

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