Polícia cumpre mandados de busca e apreensão em casa de Carbras e de pessoas ligadas à gestão do ex-prefeito de Parintins

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Equipes da 3ª Delegacia de Interativa de Polícia Civil de Parintins da Polícia Militar cumpriram, na manhã desta sexta-feira (3), mandado de busca e apreensão na casa do ex-prefeito de Parintins, Alexandre da Carbrás, localizada na estrada Macurany, e em um estabelecimento comercial – o “Empório dos Colchões”, na avenida Paraíba. O mandado foi expedido pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Parintins, Fábio César Olintho de Souza, a pedido do Ministério Público de Parintins (MPP).

A operação, que começou às 6h, foi coordenada pelos investigadores da Polícia Civil José Maria Castro e Humberto Henrique, e pelo capitão PM Francys Judis, que responde pelo comando da corporação PM em Parintins. Viaturas da PM e da Polícia Civil deram apoio ao mandado. Os policiais montaram guarda na frente da casa e no portão dos fundos da residência de Carbras.

A operação também deve cumprir a determinação judicial na casa do ex-procurador geral da Prefeitura do município, advogado Edy Maia, e nas residências de pessoas ligadas à administração do e-prefeito.

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Na residência de Carbras, foram recolhidos equipamentos eletrônicos e vários documentos que pode estar relacionados às movimentações financeiras feitas pela antiga gestão.

No “Empório dos Colchões”, foi apreendido grande volume de documentos, possivelmente de movimentação financeira da gestão de Carbrás. No local, funcionaria uma espécie de central de prestação de contas da antiga administração.

No final do ano passado, por duas vezes, o então prefeito teria  tentado recurso no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) para derrubar decisão da juíza Eline Paixão e Pinto, que determinou o pagamento integral do 13º salário atrasado dos servidores municipais que Carbras se recusou a pagar. Ele chegou a recorrer duas vezes ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), duas vezes, mas perdeu.

Carbras não teria somente desobedecido à Justiça, mas, de acordo com fontes de Parintins, supostamente, também  teria tentado meios de transferir dinheiro da Prefeitura para uma conta pessoal dele, em Bancos de Manaus.

 

 

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