Polícia Civil prende 28 pessoas na terceira fase da operação “O Grito dos Inocentes”

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Vinte e oito pessoas foram presas e nove adolescentes foram apreendidos, esta semana, pela Polícia Civil do Amazonas, durante a terceira etapa da operação “O Grito dos Inocentes”, deflagrada na manhã da última quarta-feira (9), na zona Norte da capital. Todas as prisões e apreensões foram em cumprimento a mandados de busca e apreensão. O balanço da operação foi divulgado nesta sexta-feira (11), pelo titular da 2ª Seccional Norte, delegado Fernando Bezerra, em coletiva de imprensa, no prédio da 2ª Seccional Norte.

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“Durante a operação 14 pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas, sendo dez também autuadas por porte de munição de uso restrito e quatro responderão, ainda, por porte ilegal de arma. Foram presos também, em cumprimento a mandados de prisão preventiva, cinco homens por estupro, sendo quatro de vulnerável; além de dois por homicídio tentado, um por estelionato, dois por roubo e um por furto. Também cumprimos três mandados de prisão por descumprimento de pensão alimentícia”, esclareceu Fernando Bezerra.

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A ação foi conduzida pela chefe de gabinete da Polícia Civil do Amazonas, investigadora Priscila Costa, coordenadora social da operação; e pelo coordenador do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), investigador Edilei Rodrigues, responsável por comandar a parte operacional da ação, que contou ainda com o apoio de policiais civis lotados na 2ª Seccional Norte, Distritos Integrados de Polícia (DIPs) da área de circunscrição da referida zona, além de servidores lotados em Delegacias Especializadas.

De acordo com a coordenadora social da operação, essa é a terceira etapa da ação, idealizada pelo delegado-geral, Francisco Sobrinho, em decorrência das inúmeras denúncias formalizadas ao longo do projeto “Caravana da Cidadania nas Escolas e Comunidades”.  Priscila Costa ressaltou que a iniciativa tem por objetivo conscientizar a sociedade sobre a violência doméstica e sexual de mulheres, crianças, adolescentes e idosos, por meio de palestras, orientação e panfletagens realizadas por policiais civis.

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“Panfletamos em frente à Escola Estadual Professora Hilda de Azevedo Tribuzy, localizada na Avenida Noel Nutels, s/n°, na zona Norte. Os trabalhos contaram com a participação de servidores da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM), Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher – Anexo (DECCM-Anexo), Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e Delegacia Especializada em Crimes contra o Idoso (DECCI), coordenados pelas respectivas delegadas titulares: Andrea Nascimento, Débora Mafra, Elizabeth de Paula, Juliana Tuma e Ivone Azevedo”, declarou Priscila.

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Edilei Rodrigues disse, durante a coletiva de imprensa, que a ação foi resultado de três dias de trabalho e contou com a participação de 56 servidores da instituição, entre delegados, investigadores e escrivães.  “Durante a ação uma situação nos surpreendeu. Foi a prisão em flagrante de um infrator por porte ilegal de arma, que tinha um mandado de prisão em aberto por estupro. Inclusive, a arma que ele estava em posse era usada para coagir as vítimas”, argumentou o coordenador do grupo de elite da Polícia Civil do Amazonas.

Estupro de vulnerável

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Conforme a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, durante a ação policial foi possível efetuar, na tarde de ontem, dia 10, a prisão de um mecânico de 35 anos em cumprimento a mandado de prisão preventiva, pelo crime de estupro de vulnerável. A vítima, enteada dele, atualmente com 13 anos, relatou que os abusos iniciaram quando ela tinha sete anos.

“A adolescente, inclusive, está grávida do infrator. O homem confessou a autoria do crime e assume que é o pai do bebê que ela espera. Vale ressaltar, ainda, que a mãe da garota, o padrasto e a própria vítima continuavam morando na mesma casa onde ocorriam os estupros”, declarou Juliana Tuma.

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